Durante participação no Altas Horas, Maju Coutinho contou sobre como foi ficar a frente da entrevista de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso acerca do racismo sofrido pelos filhos do casal em Portugal.
A entrevista que ocorreu no último domingo contou com a participação de Maju Coutinho, que recentemente anunciou uma gravidez, completamente emocionada, ao falar sobre a cena. Durante a reportagem a apresentadora do Fantástico ficou extremamente emocionada. Agora, ela fala no Altas Horas sobre como foi a condução da reportagem.
“Tive essa sensação de dever cumprido, fiquei emocionada, muito ocada com toda situação desde quando eu soube até quando fiz a entrevista. Achei muito bonito a Giovanna pontuar a diferença do olhar do outro com relação à reação de uma mãe preta, que pode ficar acuada, com medo de se expor”, contou Maju.
A apresentadora ainda pontuou a importância da luta contra o racismo como uma luta de todos:
“Que as pessoas sejam tocadas com essa consciência, porque é uma luta que depende de todos nós. A luta contra o racismo é coletiva”.
Maju Coutinho entrevista Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso
Na última edição do Fantástico, Maju Coutinho entrevistou Giovanna e Bruno Gagliasso que comentaram sobre a ocorrência de racismo contra seus filhos em um restaurante em Portugal.
Na entrevista, eles revelaram que aquele era um restaurante qual costumavam frequentar sempre justamente devido à presença de pessoas pretas. “É um restaurante que a gente gosta muito de ir porque a gente sempre encontra muitas pessoas pretas no restaurante. Para os nossos filhos, a gente acha muito importante estar em ambientes com pessoas pretas”, revelou Giovanna.
“A mulher estava dizendo muitas coisas. Entre elas, dizendo ‘pretos imundos’, voltem para a África”, contou Giovanna posteriormente. “Portugal não é o lugar para vocês, vão embora daqui”, concluiu Bruno.
“Acho que ela nunca esperava que uma mulher branca fosse combatê-la como eu fui, daquela maneira. Eu sei que eu, como mulher branca, indo lá confrontá-la, a minha fala vai ser validade. Eu não vou sair como a louca, a raivosa, como acontece com tantas outras mães pretas, que são leoas todos os dias, assim como eu fui nesse episódio”, continuou a contar a atriz.
Em conclusão, a racista foi levada para uma delegacia da Guarda Nacional Republicana, prestou depoimento, foi identificada e liberada. Em suma, a partir de agora o casal tem até seis meses para apresentar uma queixa-crime formal às autoridades portuguesas.
