Disney inicia onda de demissões no Fox Sports, e deixa claro que acabará com o canal em um ano
A gigante do entretenimento, Disney, comprou no ano anterior as empresas Fox. Contudo, além da grande produtora de filmes, a Fox Sports veio como legado da empresa. Mas, entendendo que o canal gerava despesa e concorrência entre si mesma (já que as empresas ESPN também são do conglomerado Disney), a empresa anunciou diversas demissões e uma grande reformulação no canal. Cortes de salários, extinção de programas e, finalmente, uma mudança de foco parecem dominar o canal.
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Mas, a diferença é que o ESPN ficará como a emissora de programas esportivos, deixando o Fox Sports como algo com maior foco em eventos, reprises de jogos e alguns eventos ao vivo. Grande exemplo é o direito de transmissão da Libertadores, que deverá ser ao vivo e receber certa relevância até, pelo menos, 2022. Dessa forma, este mês, além de remanejar os apresentadores para outras funções e com salários mais baixos na ESPN, anunciou que promoverá demissões com os bastidores da emissora de televisão.
Mais de quatro programas receberam cancelamento oficial no canal, e pelo menos 150 pessoas perderão seus contratos com a Disney até o final do mês, no meio de todo este processo. Concentrando os trabalhos apenas na capital Paulista, aonde ocorrem as produções da ESPN, não se sabe o que acontecerá com o prédio da Fox Sports, que fica na capital carioca. Um dos jornalistas que já topou a troca de cidade foi Eugênio Leal, que disse ter sido muito bem recebido.
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Ainda sobre a matéria
Segundo o moço, “A recepção pela equipe da ESPN, mesmo que ainda virtual, foi fantástica. Não vejo a hora de estar pessoalmente com cada um na redação e nos estúdios”. Contudo, tudo terá um bom tempo para acontecer, já que por conta da pandemia da Covid-19, os programas estão sendo feitos da casa dos apresentadores.
A diretora do sindicato dos jornalistas, no entanto, acredita que não é o melhor momento para a tomada de decisão. Entretanto, vale lembrar, que o canal precisa funcionar até 2022. Segundo ela: “Lamentavelmente, a solução encontrada pela Disney só atende aos interesses comerciais. Em plena pandemia, e com a perspectiva de que a vacinação no Brasil ocorra de maneira muito lenta, demissões em massa jogam o Brasil num abismo”