Romário reflete sobre sua reputação de ser marrento: ‘Prefiro a paz, mas sou mais eficaz na adversidade’
No documentário, o ex-jogador recorda o confronto com Zagallo: ‘Arrogante, convencido, pensava que sabia mais do que realmente sabia’
Romário, aos 58 anos, não adquiriu sua personalidade marrenta ao longo dos anos devido ao sucesso como jogador. Ele já era assim desde a infância. Esta afirmação é feita no documentário “Romário, o cara”, que retrata a vida do atacante carioca. O documentário aborda sua trajetória de sucesso nos gramados, assim como suas polêmicas fora deles.
“No documentário disponível no streaming Max, Romário reflete: ‘Quando você encontra em um grupo uma pessoa que tem posicionamento, essa se torna diferente. Por muito tempo na minha vida, por vários anos, fui o diferente por onde passei. Por isso, tive esses vários confrontos e problemas ao redor da minha vida'”.
Romário fala sobre treta com Zagallo
O ex-jogador não assumiu um novo relacionamento desde 2022. No primeiro episódio disponível, entre os seis episódios ao todo, é relembrado o embate do jogador com Zagallo, então treinador da seleção brasileira. A situação tornou-se insustentável em 1992, durante um amistoso contra a Alemanha, quando Romário ficou no banco. As brigas no vestiário foram expostas pela imprensa. Na época, o técnico afirmou que foi necessário gritar com o carioca, algo que hoje é negado por Romário.
“‘Zagallo sempre teve isso de ser arrogante, petulante, ser o maior de todos, por isso a gente nunca se deu bem. ‘Quem manda a gente, assim vai ser’, disseram na época. E eu disse tudo bem. Zagallo não gritou comigo. Nem meu pai grita comigo. Se ele grita comigo, mando ele tomar no… Ainda bem que não gritou’, disse Romário no documentário”.
Naquela partida amistosa, a dupla de ataque foi formada por Bebeto e Careca, enquanto Romário era destaque no futebol holandês.
