Já é sabido o ódio existente do presidente Jair Bolsonaro para com a Globo. Por conta disso, seus seguidores abriram a massiva hashtag “#GloboLixo”, usada para ofender a emissora carioca
Sabe-se que é quase que diária a destilação de ódio gratuito e violento por parte do presidente Bolsonaro, sua família e seguidores, contra a Rede Globo. Então, isso ficou mais claro, logo no início de seu mandato presidencial.
A seguir, serão mostradas cinco vezes de que o presidente demonstrou ódio, e consequentemente, trazendo prejuízos à emissora.
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O primeiro motivo, e a consequente estreia de Bolsonaro como rival da emissora, foi por ele não ser citado no Grupo Globo quando deputado, porque ele não teve relevância como parlamentar. Então, quando o político ocupou o cargo máximo do Poder Executivo, ele optou por não mais dar entrevistas para a emissora carioca, bem como todo seu grupo.
Então, após isso, em outubro de 2019, o presidente ameaçou não renovar a concessão da emissora no ano de 2022, caso seja reeleito, acusando perseguição da Globo contra ele por conta dos escândalos de corrupção envolvendo seu nome, e de seus filhos.
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Então, o presidente trouxe outro motivo para tanto ódio da emissora carioca, fazendo-a perder os direitos de transmissão de jogos de futebol na Rede Globo. Isso porque a emissora carioca perdeu os direitos de transmissão dos continentais jogos da Copa Libertadores da América, das Copa e Recopa Sulamericana. Sendo assim, ao perder os direitos de transmissão, a emissora perde o dinheiro que receberia dos patrocinadores.
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Além destes ataques, Bolsonaro retirou parte das verbas de publicidade da Globo, repassando para as emissoras apoiadoras de seu governo, SBT e Record. Com isso, mesmo com maior audiência entre todas as emissoras, a empresa do Grupo Globo perderá mais dinheiro. Isso se faz visível se comparar os dados de 2019 com os anos anteriores.
Se em 2018 e 2017 a emissora recebeu 39,1% e 48,5% dos recursos, respectivamente , no ano passado, os índices despencaram para pouco mais de 15%.
Ainda sobre a matéria
Então, a quarta ocasião em que Bolsonaro e sua família prejudicaram a Globo, foi neste ano. Quando entraram com um processo proibindo a emissora de mostrar provas sobre o suposto esquema da chamada “Rachadinha”, envolvendo o filho de Jair, o vereador carioca Carlos Bolsonaro.
Então, no dia 4 de setembro de 2020, os advogados Rodrigo Roca e Luciana Pires, da defesa do vereador, entraram com um processo na 33 Vara Cível do Rio de Janeiro, para impedir a divulgação de documentos que comprovem o envolvimento do vereador no caso das “rachadinhas”.
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Por fim, o presidente novamente fez ameaças de não renovar a concessão da emissora, em abril deste ano, quando, durante o início da pandemia do novo coronavírus, xingou a emissora de “lixo”, por criticar a postura presidencial frente o número de mortos, quando ele disse o famoso “E daí? Não sou coveiro!”
