Galvão Bueno rasga o verbo contra a Globo e diz que padrão Boni está se estragando

Galvão Bueno durante participação no programa Seleção SporTV (Foto: Reprodução/SporTV)
Galvão Bueno durante participação no programa Seleção SporTV (Foto: Reprodução/SporTV)

Em seu podcast, Galvão Bueno expressou sua preocupação em relação à atual direção da Globo. Desse modo, o narrador frisou como isso pode estar prejudicando o legado deixado por Boni, icônico diretor que comandou a emissora entre os anos 70 e 90. Segundo Galvão, Boni acabou sendo um dos seus mestres e uma figura fundamental para o sucesso da rede.

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O locutor enfatizou que a vida lhe proporcionou três mestres em sua trajetória profissional. Além de Boni, ele mencionou Armando Nogueira, importante diretor da Globo no século passado. E Pelé, o lendário jogador de futebol que também fez parte da tríade de pessoas que o inspiraram.

“Eu digo sempre que a vida me deu três mestres no meu trabalho. O primeiro deles é o Boni, que foi o cara que fez tudo isso, e hoje até estão estragando um pouco o que ele fez”, disse Galvão que, não perdeu tempo ao falar sobre uma lição valiosa que aprendeu com o ex-chefe: “Sempre se pode fazer melhor”.

Durante a cobertura de três Copas do Mundo, Pelé trabalhou ao lado de Galvão na emissora e deixou uma forte impressão com sua humildade e simpatia. Mesmo sendo a pessoa mais famosa do mundo na época, Pelé sempre se mostrava disponível para fotos, autógrafos e demonstrações carinhosas com as crianças.

Galvão Bueno elogia Boni, Armando Nogueira e Pelé

Galvão Bueno (Foto: Reprodução)
Galvão Bueno (Foto: Reprodução)

Dessa forma, uma das lições mais marcantes que Pelé transmitiu a Galvão foi a importância de ser carinhoso com o público. Ele afirmava que vivia do carinho dos espectadores e que é essencial retribuir esse afeto.

Assim, as palavras de Boni, Armando Nogueira e Pelé influenciaram profundamente o trabalho e a atitude de Galvão Bueno como comunicador. Desse modo, houve destaque para a relevância de sempre buscar fazer melhor e valorizar o carinho do público que o acompanha em sua carreira.

Boni entrega podres da Globo e sai em defesa de mudanças e demissões em massa: “É preciso coragem”

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Ex-diretor-geral da Globo, Boni, resolve abrir o jogo sobre gestão da Globo. (Foto: Reprodução)

Boni revela não concordar com atual gestão da Globo e admite: “Novidades”

Boni foi o diretor geral da era de ouro da Rede Globo, que segue líder intacta até hoje. Contudo, abriu o jogo e decidiu revelar que acha pouco provável que a emissora volte a crescer caso mantenha a “mesmice”, das coisas como são. Ainda assim, não gosta muito da forma como a emissora caminha, dizendo que determinados veteranos jamais deviam ter deixado a emissora.

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Boni assumiu o cargo de diretor ainda em 1969, nos primórdios do canal. E, enquanto ele dava seus primeiros passinhos, a emissora já fazia solicitação de uma grade-base de programação, que serviu de base para a hegemonia da maioria dos canais abertos de televisão nacional. O empresário de 85 anos conta que, desde que deixou a tutoria da emissora em 2001, é perceptível a perca da audiência da emissora. E isso, é claro, pode ser atribuído, principalmente, à falta de mudança da grade.

Embora tenha sido base por muitos anos, a grade de programação da Globo está sendo defasada e, segundo Boni, precisa de mudanças: “O público é ávido por novidades. Se a Globo não sair da mesmice, vai continuar o processo de perda de audiência. É preciso coragem. E eles têm quadros que podem liderar essa transformação”. Sendo assim, deixou claro que não acha que tenha lógica manter tudo igual por tanto tempo, no fim das contas. Boni conta que o streaming é uma boa forma de consumir conteúdo.

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Boni critica atual gestão da Globo. (Foto: Reprodução)

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Mas, mesmo que consuma, admite achar um tédio e que, para ele, tudo fica cansativo demais. Depois, resolveu opinar sobre o GloboNews, canal de notícias 24 horas que é líder na televisão paga do Brasil. Concorrente da CNN Brasil, Boni resolveu comentar que “O jornalismo precisa ter uma pauta mais extensa, oferecendo mais conteúdo e sobretudo mais opinião, com mais espaço para o contraditório”. Dessa forma, acha que os jornalistas do país precisam discordar mais.

Boni critica duramente a Globo, detona demissões e dispara: “Nunca deixaria”

Boni, ex-diretor da Globo, criticou decisões da emissora (Foto: Reprodução)
Boni, ex-diretor da Globo, criticou decisões da emissora (Foto: Reprodução)

Boni disse que a Globo precisa sair da mesmice e criticou a dispensa de medalhões

Ex-chefão da Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, fez duras críticas à emissora que comandou por mais de 30 anos. O executivo foi responsável por fazer o canal carioca como é atualmente, mas afirmou que precisa de mudanças.

Boni criou o “padrão Globo de qualidade”, que se tornou uma marca. Além disso, foi ele quem também implantou o formato de programação atual, com telejornais “ensanduichados” por novelas no horário nobre. O pai de Boninho, no entanto, disse que esse modelo de grade já “está vencido”.

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BONI CRITICA GRADE ATUAL

“Precisa mexer mais na grade. Se eu estivesse operando, já teria mexido nessa grade. Esse modelo está vencido. Obsoleto. Não é uma questão de concorrência, mas de estratégia. É preciso rever, não ficar em um passado que foi glorioso e dependendo dele”, declarou o executivo em entrevista ao Uol.

Boni é otimista ao analisar a situação atual da Globo, passou a apostar em um novo modelo em sua estrutura, com investimentos também no streaming. Mas ele avalia que a emissora precisa ter coragem para sair da mesmice.

“A Globo tem que arriscar, errar e ter coragem. Ela pode fazer. Ela tem uma rede de afiliadas maravilhosas, migrou para outras plataformas. Tem tudo para continuar o processo de liderança, mas é preciso procurar o novo. Não pode viver de uma coisa chamada mesmice”, disse.

GLOBO É DETONADA

Apesar de defender um processo de renovação, Boni declarou ser contra as recentes demissões de medalhões. Segundo ele, a Globo errou não renovar contrato com nomes como Tarcísio Meira, Gloria Menezes e Aguinaldo Silva. As dispensas aconteceram por causa de uma ação para reduzir gastos com contratos fixos.

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“Nenhuma empresa pode viver de gratidão, mas a Globo tinha que olhar para seus sócios iniciais. Se eu estivesse lá jamais Tarcísio e Gloria iriam para casa. Nunca deixaria Aguinaldo Silva fora do meu casting. É uma responsabilidade de quem está gerindo isso. Não considero errado, só não faria assim”, disparou Boni.