A apresentadora do Jornal Hoje, Maju Coutinho, fez uma declaração que chocou os internautas a respeito de maternidade
A apresentadora Maju Coutinho, da TV Globo disse durante uma entrevista no programa Papo de Almoço, na Rádio Globo, sobre maternidade. E, a sua declaração chocou a população brasileira.
Então, nesta entrevista, sua declaração direta agitou as redes sociais, levando uma discussão a respeito do papel da mulher na sociedade.
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Na ocasião, a apresentadora foi clara ao dizer não querer ser mãe. Ela disse na entrevista, que apesar de gostar de crianças, ela não sente vontade de ser mãe, “é de dentro”, disse ela.
Portanto, Como a própria Maju disse, não tem ligação com gostar ou não de crianças. Isso serviu para destituir a cultura do machismo imposto na população.
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Então, a apresentadora, que é casada com o publicitário Agostinho Paulo Moura há oito anos, disse que o casal está tranquilo a respeito da situação de serem pais. “Se for acontecer, tudo bem, um dia a gente pode ter. Mas não estamos apressados”, disse ela.
Então, a psicóloga Liediani Medeiros Souza escreveu a respeito disso em seu site Blogueiras Feministas. Neste artigo, ela falou sobre a obrigatoriedade parcial das mulheres serem mães.
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Ela começou dizendo perguntando sobre o desejo de ser mãe, do porquê dele ser obrigatório. Ainda completou dizendo, que nem todas as mulheres devem ter a obrigação de ser mãe, de casar, ter filhos. As mulheres também podem ter sonho de se estabelecer profissionalmente, viajar, passar em um concurso público.
Além disso, não se pode apenas ouvir, mas mudar as atitudes, não devemos ficar espantados se uma mulher não deseja ser mãe, ou casar. Isso apenas diz respeito à mulher que teve esta escolha, não ao resto da população. Ninguém tem o direito de julgar a pessoa por conta de suas escolhas, e ideais.
Ainda sobre a matéria
Então, a discussão proposta pela psicóloga, trouxe um novo conceito a respeito da maternidade. A socióloga israelense Orna Donath, escreveu o livro “Mães Arrependidas”, o qual mostra relatos de 23 mães israelenses que não deixaram de ser mães, porém, se tivessem a oportunidade de não ter sido mães, voltariam no tempo.
Assim, em entrevista da Orna para a revista Cult, ela disse que ouvir cuidadosamente as mães que se arrependeram, sem julgar como elas sendo loucas ou irresponsáveis, pode diminuir o sofrimento na vida tanto das mães, quanto dos próprios filhos. Isso também dá mais espaço para as mulheres que não são mães, e as que estão em dúvidas para isso, reafirmando o direito individual de cada mulher, em sua vida.
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Então, além deste grupo das Mães Arrependidas, há o grupo NoMo (No Mother – ou traduzindo, “Não-mãe”), das mulheres que não desejam ter filhos, preferindo cuidar de outros âmbitos da vida pessoal.
Ou então, simplesmente não querem ser mães. A cantora Karina Buhr, por exemplo, disse à revista Serafina que ela não é mãe “Sou gente”.
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A sigla NoMo, foi inventada por britânicas da organização Gateway Women, sediada no Reino Unido, que apoia mulheres que não querem ter filhos. Porém, no Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 14% das mulheres não desejam engravidar.