Jornalista da Globo mostra desespero após ataque ao vivo e deixa público surpreso após momentos de terror em cobertura

Jornalista da Globo fala sobre momentos de tensão (Foto: Reprodução)
Jornalista da Globo fala sobre momentos de tensão (Foto: Reprodução)

Jornalista da Globo conta tudo sobre invasão ao Capitólio e momentos que passou naquele dia

Raquel Krähenbühl, jornalista da Globo, é a correspondente da emissora em Washington. Ela já foi destaque cobrindo as eleições no último ano, voltou a chamar atenção por seu trabalho, na última semana.

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A jornalista foi a brasileira responsável por informar a todos sobre a invasão ao Capitólio. Ela que estava nitidamente nervoso com toda aquela situação, segurou de forma majestosa a transmissão ao vivo durante horas. Logo após, ainda teve matérias exibidas no “Fantástico”, “Jornal Nacional” e “Jornal Hoje”.

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“Nunca imaginei que cobriria algo do tipo no coração da capital dos EUA. Isso mostra a dimensão do que a gente tentava processar enquanto estava ao vivo, explicando o que acontecia aos espectadores. Foi um ataque tão inédito, que apesar dos alertas, a polícia não estava preparada.”.

Ela disse que eles não sabiam o que estava ocorrendo, nem para onde ir ou o que fazer. Descobriram tudo enquanto estavam ao vivo.

Toda a tensão de quem estava assistindo às cenas de terrorismo através da TV também estava presente na cobertura de Raquel. O receio de não saber para onde ir se fosse preciso e a insegurança de estar lidando com o desconhecido estavam por trás do microfone.

Todos estávamos no subsolo do prédio, e não podíamos sair. Ela disse que procurou segurar as emoções e canalizou toda a adrenalina para o jornalismo. Falou que não conseguiu pensar muito no que estava ocorrendo.

De acordo com Raquel, ela notou a tensão grande quando o prédio começou a ser esvaziado por ameaça de bomba. Contudo, a gravidade de toda situação só foi notada quando viu os congressistas com medo, e tudo sendo transmitido em tempo real.

“Percebi a gravidade quando vi os congressistas passando em choque e segurando máscaras anti-gás, sendo escoltados para um local seguro. Em um rápido contato, consegui escutar uma frase marcante: ‘Estamos sob ataque’. Depois, vi um policial ferido, muita gente chamando médico, atiradores de elite”.

Raquel, correspondente da Globo em Washington (Foto: Reprodução)
Raquel, correspondente da Globo em Washington (Foto: Reprodução)

Ainda sobre a matéria

Raquel falou que naquele dia não conseguiu desligar, afirmou que chegou pouco depois de meia-noite e demorou para conseguir dormir.

“Domingo foi o primeiro dia em que consegui dormir melhor. Agora tem pedido de impeachment, posse, então vai demorar uns dias para parar e processar o que vivi naquele 6 de janeiro. Foi um choque para todos os jornalistas que estavam ali naquele dia”.

Com o trabalho de Raquel e sua equipe, e dos analistas, a GloboNews ficou na liderança da TV por assinatura no dia que tudo ocorreu. Foram mais de R$ 2,5 milhões de pessoas que acompanhavam a transmissão.

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