Viviany Beleboni responde três processos
A modelo transsexual, Viviany Beleboni, ficou muito conhecida em sua carreira por interpretar Jesus Cristo na Parada do Orgulho LGBT em 2015. Na ocasião, Sikêra Jr. detonou e afirmou que ela estava “destruindo a família brasileira”. O jornalista exibiu um vídeo durante o Alerta Nacional, da RedeTV!, e detonou.
“Você de casa analise, veja o que é que estão fazendo com o nosso planeta. O respeito ao próximo já era. Há quem ache bonito, que goste. Só peço respeito ao meu Cristo, ao meu Jesus, ao povo católico, ao povo evangélico. Só peço respeito a vocês; se vocês querem respeito? Deem respeito”, disse ele.
Por conta disso, a defesa de Viviany Bebeloni acionou a RedeTV! e pediu que o vídeo fosse retirado do YouTube, mas os pedidos foram negados pela 16ª Vara Cível de São Paulo no ano passado. Além disso, a Justiça determinou que a modelo trans pagasse 10% de multa para cobrir os custos do processo.
Para se ter uma pequena dimensão, uma das ações que foram julgadas em segunda instância, Viviany Bebeloni foi condenada a pagar nada mais, nada menos do que 15% de multa sobre o valor da causa de R$ 104.500,00. O prejuízo, segundo o site Notícias da TV, chegou a R$ 15,6 mil.
A advogada de Viviany Beleboni, contou ao Notícias da TV que ela é favorecida da gratuidade da Justiça e que o ocorrido ainda não foi julgado em todas as instâncias. Ela ainda está tentando reverter a decisão.
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SAIBA MAIS SOBRE O PROCESSO ENVOLVENDO A MODELO
Na sentença foi dito que tanto a RedeTV!, quanto Sikêra Jr. tinha direito a expressas a opinião: “Se por um lado a autora exerceu regularmente sua liberdade de expressão, ao que parece simulando ter sido crucificada, como Jesus Cristo, objetivando protestar contra as mortes e os crimes sofridos pela população homossexual, por outro ângulo não se pode olvidar o esteio da liberdade de comunicação exercida pelos corréus José Siqueira e TV Ômega [RedeTV!], como representantes da imprensa”.
Já a defesa da modelo entrou com um novo processo para tentar novamente reverter o julgamento. Mas o desembargador Erickson Gavazza Marques, da 5ª Câmara de Direito Privado de São Paulo, manteve o primeiro resultado do processo e ainda aumentou a multa de 10% para 15%.
