Morre o sambista Monarco aos 88 anos, presidente de honra da Portela

Mestre Monarco, sambista da Portela, falece no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução)
Mestre Monarco, sambista da Portela, falece no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução)

Neste sábado (11), um sambista importante nos deixou. Se trata de Monarco, baluarte mais antigo da Portela. O sambista faleceu no Rio de Janeiro, aos 88 anos. A família do artista confirmou  as informações à TV Globo.

Em suma, Monarco estava internado no Hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, na zona oeste da cidade desde novembro. O cantor se encontrava ali para fazer uma cirurgia no intestino.

Desse modo, líder da Velha Guarda da Portela, era conhecido por ser um grande e imponente símbolo do samba. O compositor tinha pouco mais de 70 anos de carreira.

Recapitulando, Hildemar Diniz, mais conhecido como Monarco, nasceu na Zona Norte do Rio, no bairro Cavalcante. Durante a infância, se mudou para Oswaldo Cruz. Foi no bairro de origem da Portela que, naquele tempo, ele começou os primeiros contatos com sambista da escola. Desde então iniciou suas composições nesse estilo musical.

Foi com apenas 17 anos, em 1950, que o mestre Monarco deu início a sua trajetória no samba, se tornando um dos grandes poetas de uma das escolas de samba mais tradicionais do Rio de Janeiro.

Mestre Monarco (Foto: Reprodução)
Mestre Monarco (Foto: Reprodução)

O adeus ao mestre Monarco

Dessa forma, o velório do sambista ocorrerá neste domingo, das 11h às 14h, na quadra da Portela. O enterro será no Cemitério de Inhaúma, às 16h. Vale informar que a causa da morte ainda não foi informada pela família.

Portanto, diversos sambistas usaram as redes para lamentar a partida do presidente de honra da Portela. Assim sendo, a Portela fez um pronunciamento de emocionar:  “Luto no mundo do samba! Portela lamenta morte do seu presidente de honra, Mestre Monarco”, começou.

O grêmio recreativo informou que o mestre não resistiu às complicações da cirurgia e disse se solidarizar com os fãs, amigos e família do sambista.

Maurício Mattos, benemérito da Portela, morre vítima da Covid-19

Maurício Mattos, benemérito da Portela, após dias internado, não resistiu às complicações da Covid-19 (Foto: Reprodução)
Maurício Mattos, benemérito da Portela, após dias internado, não resistiu às complicações da Covid-19 (Foto: Reprodução)

Maurício Mattos, benemérito da Portela, não resiste à Covid-19

Maurício Mattos, que era sócio benemérito da Portela, tinha 77 anos, e ontem após duas semanas internado no hospital Copa Star, em Copacabana, na zona sul do Rio, não resistiu às complicações da Covid-19.

Maurício também foi o fundador da revista e do camarote Rio Samba e Carnaval.

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O empresário já estava em estado grave. Recentemente, seus parentes pediram doações de sangue através das redes sociais. A saúde dele, porém, já se encontrava frágil. No mês de junho, Maurício Mattos precisou passar por uma cirurgia de desobstrução da carótida esquerda. Em seguida, o sócio também teve outras internações.

“Frequentador da Portela desde 1966, Maurício deixa um legado gigantesco para sua escola do coração. Orgulhava-se, por exemplo, de ter sido um dos fundadores da tradicional Ala dos Estudantes, na década de 1970. No mesmo período, fez história ao levar a Portela para ensaiar no Mourisco, na Praia de Botafogo [espaço na zona sul do Rio]. Além de convencer o patrono Natal da Portela que de os eventos na zona sul seriam importantes para a escola, o empresário também foi fundamental para torná-los sucesso de público”, destacou a agremiação em nota de pesar.

A escola de samba também afirmou que o empresário era um grande colaborador em diversas diretorias da Portela.

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“Gostava de frequentar todos os eventos da Azul e Branco, em especial a Feijoada da Família Portelense. Fazia questão, ainda, de saber do andamento do barracão, dos projetos sociais e das ações culturais”, contou a Portela nas redes sociais.”

A escola de samba recordou também que no último desfile, Maurício ficou muito emocionado, pois, ele foi convidado pelo mestre Monarco a desfilar com integrantes da Velha Guarda Show da escola.

Nos anos de 2003 e 2010, Maurício Mattos presidiu a Acadêmicos da Rocinha. O empresário deixa a mulher, Lene de Victor, dois filhos e quatro netos.

O presidente Luis Carlos Magalhães, o vice Fábio Pavão e todos os integrantes da diretoria da Portela lamentam profundamente a perda e se solidarizam com familiares e amigos.

Maurício Mattos, conhecido do carnaval, foi mais uma vítima da pandemia (Foto: Reprodução)
Maurício Mattos, conhecido do carnaval, foi mais uma vítima da pandemia (Foto: Reprodução)

Ainda sobre a matéria

“Ele foi um gigante do carnaval, todos sabemos. Pioneiro das alas de estudantes, abrindo espaço para outros tipos de componentes, outras paixões; pioneiro na atração de ainda outros públicos em seus camarotes históricos. Foi incomparável em seu amor pela Portela.” iniciou.

“Em seu último carnaval Maurício viveu duas alegrias que lhe faltavam. Ser convidado por Monarco e desfilar no carro da legendária Velha Guarda, uma paixão dentro de outra. Ali realizava seu sonho máximo com os baluartes da escola. Ali deixando sua última imagem para a história de todos os carnavais… para sempre”, lamentou Luís Carlos Magalhães.

O sepultamento de Maurício Mattos aconteceu ontem no Memorial do Carmo, no Caju, zona norte do Rio, com uma cerimônia restrita.

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