Na ocasião, o programa “Balanço Geral”, da Record TV, teve acesso a e-mails confidenciais trocados entre as filha de Gugu Liberato, e a tia. Em suma, Marina e Sofia Liberato pediram US$ 10 mil para cada (cerca de R$ 51.821). Em consequência, elas explicaram que a alta quantia seria para pagar algumas viagens, despesas com a faculdade, plano de saúdo, além do pagamento do salário de uma trabalhadora doméstica.
Entretanto, a irmã de Gugu Liberato se mostrou extremamente surpresa com o pedido. “Todos os custos com criação e desenvolvimento de vocês estão sendo cobertos, como seu pai já fazia. Inclusive, fiquem tranquilas quanto à futura faculdade. A mesada de US$ 1.000 para cada uma, neste momento, é mais do que suficiente no dia a dia”.
Versão de João Augusto
No entanto, quem decidiu quebrar o silêncio foi João Augusto Liberato, filho primogênito do apresentador. Além de falar sobre a conturbada relação que tem com suas irmãs, Marina e Sofia Liberato, o herdeiro revelou ter sido responsável por assinar os documentos de doação de órgãos do pai.
Filhos de Gugu Liberato continuam em pé de guerra devido herança deixada (Foto: Reprodução)
Sendo assim, João Augusto chamou atenção dos fãs para uma campanha de doação de órgãos. “Como vocês sabem, meu pai nos deixou com uma saudade infinita, mas também deixou um último grande exemplo que é a doação de órgãos. Durante a sua vida ele sempre falava sobre essa vontade. E, mesmo com muita tristeza em nossos corações, eu ainda fiz questão de autorizar os papéis que autorizavam a doação”, completou.
Além disso, o herdeiro de Gugu Liberato falou sobre suas irmãs. “Fico triste e indignado em ver as mentiras e a nova manipulação que vêm sofrendo as minhas irmãs, duas adolescentes, que não percebem que as pessoas estão atendendo aos próprios interesses”
Rose Miriam falou sobre a morte de Gugu nas redes sociais (Foto: Reprodução)
Rose Miriam falou sobre a morte de Gugu nas redes sociais
A viúva Rose Miriam publicou um vídeo em suas redes sociais nos quais fala sobre a morte do marido, Gugu Liberato, que completa um ano. O apresentador faleceu no dia 20 de novembro do ano passado, após sofrer um acidente em sua casa na Flórida, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pela família no dia 22 de novembro.
“É um dia muito triste. Sei que, para vocês todos que estão ouvindo agora, também é um dia muito difícil, porque sei o quanto vocês amavam o Gugu. O Gugu amava vocês. O Gugu amava o público dele”, iniciou ela na publicação.
“A dor é muito grande, a saudade é muito grande. Chega a cortar meu coração, chega a me deixar doente. É muito difícil. Eu sinto saudade do sorriso dele. É do que mais sinto saudade, do sorriso de orelha a orelha”, continuou.
Rose Miriam relembrou os detalhes da data em que Gugu sofreu o acidente. Ele caiu enquanto tentava realizar um reparo no ar-condicionado, a uma altura de 4 metros.
Mais sobre a matéria
“Ele faleceu na hora que caiu. Não teve o que fazer. A gente chegou no hospital e a médica falou para mim: ‘morte cerebral, não tem o que fazer’. Eu perguntei ‘Por favor opera ele’. Ela falou que não adiantava, ele já estava em morte encefálica”, relembrou.
Rose Miriam falou sobre a morte de Gugu nas redes sociais (Foto: Reprodução)
Ela disse também que segue com o “coração partido” desde a morte de Gugu. “Eu não acreditava, eu não acredito até hoje que o Gugu se foi. Não sei nem falar direito, não entra na minha cabeça ainda”, lamentou.
João Augusto Liberato, de 19 anos, filho mais velho do apresentador e Rose Miriam Di Matteo, também relembrou a morte do pai. “O que realmente nos deu força foi o fato de que sabíamos que era um desejo do meu pai. Ele havia dito para nós quanto estava vivo, e o fato de sabermos que ele está salvando mais de 50 vidas foi o que aqueceu nossos corações. O sofrimento ainda existe, mas diminui”, contou durante o lançamento da campanha #GuguVive, na quinta-feira (19)
E estas homenagens serão nos intervalos comerciais, com tempo de 30 e 60 segundos cada. E, nestes comerciais estarão vídeos com os momentos mais marcantes do artista enquanto ele fazia parte do elenco do SBT.
Gugu, que desde a adolescência era fã declarado de Silvio Santos, escrevia cartas ao apresentador, sugerindo programas, sendo assim, o ele contratou o jovem sugestor com apenas 14 anos. Liberato iniciou sua carreira como assistente de palco de Silvio Santos, no programa Domingo no Parque, no SBT .
No ano de 1981, começou apresentar sozinho um programa, o Sessão Premiada, na versão paulista. No ano seguinte, Gugu teve um de seus programas mais marcantes, o Viva a Noite.
Mas, foi durante o meio da década de 1980 que Gugu chegou ao seu primeiro auge, lançando grupos artísticos como Dominó e Polegar, indo na mesma levada que o estrangeiro Menudo. Neste período, Gugu lançou-se como produtor, com a empresa GGP.
Porém, em agosto de 1987, Gugu assina contrato com a maior rival da emissora, a Rede Globo. Entretanto, no sábado de Carnaval do ano seguinte, Silvio se reúne pessoalmente com Roberto Marinho, pedindo a liberação de Gugu, para que ele permaneça no SBT.
O apresentador Gugu Liberato ficou no SBT por 28 anos, marcando uma geração. (Foto: Reprodução)
Ainda sobre a matéria
O proprietário da emissora paulista fez uma proposta a Liberato, oferecendo-lhe uma boa quantidade da programação dos domingos. Então, com proposta aceita, ele estreia aos domingos no dia 17 de abril de 1988, com o Passa ou Repassa, também dividindo com Silvio o Roletrando.
Ainda que apresentava parte das programações dominicais, Gugu continuou apresentando nas noites de sábado, com os musicais, a exemplo do Sabadão Sertanejo. Seu maior auge, entretanto, foi com Domingo Legal, concorrendo contra o Domingão do Faustão, que inicialmente fora criado por Roberto Marinho para Gugu.
Já em 2009, ele rescinde com a emissora e assina com a RecordTV, contando com salário mensal de 3 milhões de reais.
O apresentador caiu enquanto trocava o filtro de ar-condicionado de sua residência, em Orlando, nos EUA, no dia 20 de Novembro do ano passado. E, apesar de todas as intervenções médicas possíveis, declarou-se morte cerebral no dia seguinte, aos 60 anos.
Então, seu velório foi realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo, e o enterro, no Cemitério Gethsêmani, ambos na capital paulista.