Ratinho quer a volta dos militares
O artista do SBT Ratinho disse ser a favor de uma intervenção militar “igual a de Singapura” para, em seu pensamento, melhorar o país.
Na sua atração “Turma do ratinho”, na rádio Massa FM, o apresentador detonou os casos de vacinas sendo dadas sem nada dentro e, ainda, nada a ver com o assunto, comentou sobre o armamento e a guerra ao tráfico, além de detonar a democracia.
Ratinho defendeu que pessoas que receberam denúncias, sem terem sido julgados e condenados, como é o caso do seu filho Carlos Massa Jr., denunciado por crime eleitoral, deixassem o país. “Eu sei que o que vou dizer aqui pode até chocar, porém está na hora de fazer igual fez em Singapura. Entrou um general, consertou o país e, um ano depois, fez eleições. Mas primeiro concertou, chamou todos denunciados e disse: ‘vocês têm 24 horas para deixar o país ou serão fuzilados’. Limpou Singapura”, comentou o radical.
O apresentador do SBT Ratinho fez referência a Lee Kuan Yew, que foi primeiro-ministro da ilha entre 1959 e 1990 com políticas de poder estatal forte, investimento em educação, porém com repressão à liberdade de imprensa. Ratinho falou de uma ação de “limpeza” de moradores de rua das cidades inspirado pelo governo do ex-prefeito de New York, Rudolph Giuliani.
Veja Também: Belo é preso por realização de show no Rio de Janeiro durante a pandemia
Mais sobre a matéria
Não se sabe o que Ratinho quis dizer com “limpeza” dos moradores de rua. “Ele pesquisou do que o povo tinha medo e era dos mendigos batendo nas portas. Ele limpou os mendigos da cidade. Do que as pessoas tinham medo? Morador de rua. Ele tirou todos os moradores de rua e deu um lugar para os caras se virarem. Ele limpou tudo e a imprensa ficou a favor dele. Aqui, se mexer com morador de rua, a imprensa cai em cima do político. Ele iniciou nos pequenos e chegou no maior”, opinou o apresentador.
Veja Também: BBB21: Juliette comemora saída de Nego Di, vai pra cima de Karol e confronta: “Desequilibrada e possessiva”
Ratinho ainda disse que prefere a Ditadura Militar. “Se eu abrir uma votação perguntando se o povo é a favor da volta dos militares, dá 70%. Nossa democracia é muito frágil, dá margem para bandido, estranha”, declarou.
