Em Pantanal, Maria Bruaca (Isabel Teixeira) finalmente descobrirá que Tenório (Murilo Benício) tem uma segunda família em São Paulo. Em resumo, Guta (Julia Dalavia) terá uma discussão com o pai e a mulher escutará atrás da porta, sabendo que foi enganada durante anos e que o marido esconde uma amante.
Tudo começa após um descuido de Tenório, que chama a esposa de Zuleira (Aline Borges) durante o sono. Ou seja, este é o nome da sua amante. Portanto, o ato gera desconfiança em Maria Bruaca, que chega a desabafar com Guta. Sendo assim, ao não gostar da situação, a filha tira satisfação com o pai.
Tudo vai acontecer quando Guta exigir outra vez que a mãe seja tratada com mais respeito. Durante esta conversa, surge novamente o assunto sobre sua segunda família.
“O senhor não sonhe mais em voz alta, pra não deixar a pobre nessa agonia! Onde já se viu… Chamá-la pelo nome da outra?”, contesta Guta, furiosa.
No entanto, o empresário justifica e adiciona: “Escapou. Eu tava meio zureta… Eu ia chamar de Bruaca, mas saiu Zuleica […] Ela sempre dependeu de mim a vida inteira. Foi a minha sombra…”
Nesse momento, revoltada, Guta cita a traição do pai: “Foi a sua companheira! E, ainda assim, o senhor arranjou outra… E fez filhos nela”, dirá ela.
Contudo, do outro lado da porta, Maria Bruaca ouve e tenta assimilar o que escutou, sem chão. “Filhos… Ela disse filhos?” se questiona a dona de casa. Pai e filha continuam brigando lá dentro, se imaginar que Maria escuta tudo.
Pantanal: Maria Bruaca descobre tudo e chora
“Eu nunca tive coragem de chegar a ela e dizer: ‘Bruaca, eu tenho outra mulher. Tenho a nossa Guta aqui, mas tenho outros três do lado de lá. E, inclusive, o mais velho nasceu antes da Guta. Porque você me tava negando fogo’”, relata o empresário. Eles interrompem a briga, para que a mulher não ouça, sem cogitar que isso já aconteceu.
“E ocê fazendo papel de trouxa, de bruaca dele, a vida inteira, e o maldito com outra, lá em São Paulo! Com filho e tudo, meu Deus! Minha Nossa Senhora… Minha mãe do céu, me ajuda… Dai-me forças… Me acuda, me acuda”, reflete ela em Pantanal.
