Neymar oferece bolada para abafar caso envolvendo gays e verdade vem à tona

Neymar é detonado por festa na pandemia (Foto: Reprodução/Instagram)
Neymar (Foto: Reprodução/Instagram)

Neymar é denunciado por ativista

Um ativista revelou que Neymar o subornou para abafar um caso pesado envolvendo homofobia do craque. O ativista Agripino Magalhães fez depoimento nessa quarta (10) na 15ª DP em São Paulo depois de denunciar o menino Ney para o Ministério Público sob alegação de que recebeu ameaças de morte.

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Além disso, ele relata oferta de suborno por parte de indivíduos ligados ao Neymar para que desistisse do caso de homofobia. Segundo informações do UOL, ele relata ameaças de morte, furto de seu aparelho celular, tentativa de pagar R$350 mil para que ele retirasse a denúncia e mensagens de ódio na internet.

De acordo com o documento registrado pelo ativista que denuncia Neymar, “alega o declarante que recebeu telefonema de um indivíduo que se identificou como sendo ‘Laranjo’, mandando que excluísse todas as publicações sobre o áudio e que desistisse da representação contra o jogador, pois era pessoa influente e conhecido da promotora de Justiça da cidade de Tupã, e chegou a lhe ofertar o valor de R$ 350 mil, o que o declarante não aceitou”.

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A assessoria de Neymar não se pronunciou até o momento ao UOL. Agripino é suplente de deputado estadual pelo PSB e ativista dos direitos LGBTQ+. Ele ainda disse que precisou mudar de cidade para se proteger fisicamente, após ser perseguido e abordado por dois sujeitos que levaram seu smartphone.

Agripino Magalhães (Foto: Francisco Cepeda/Folhapress)
Agripino Magalhães (Foto: Francisco Cepeda/Folhapress)

Agripino entrou com processo contra Neymar depois de áudio do jogador xingando Tiago Ramos, namorado de sua mãe, vazar na internet. O atleta teria chamado Tiago de “viadinho” e “aquele dá o c* do caral**” em um papo com amigos em live na Twitch entre amigos. Um amigo do jogador chegou a dizer: “vamos matar, enfiar um cabo de vassoura no c* dele”.

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Agripino, denunciou o jogador, pedindo a prisão preventiva, assim como a apreensão de seu passaporte e uma indenização de R$ 2 milhões, que pretendia doar a ONGs que atendem o público LGBTQ+. Na ocasião, o Ministério Público não aceitou a denúncia e arquivou o caso. Contudo, após as ameaças, ele denunciou os donos dos perfis que estavam enviando as mensagens de ódio. Dessa vez a polícia aceitou a denúncia e abriu inquérito para investigar a situação.

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