A rainha do axé, Ivete Sangalo, concedeu uma entrevista ao jornal Extra em que tratou sobre sexualidade e relembrou a perda de um ente muito querido.
Durante a entrevista a cantora, que em breve (24) estreará seu programa nas tardes de domingo na Globo, relembrou como se sentiu com a morte trágica do seu irmão. Na época, a artista tinha apenas 16 anos. “Eu perdi um irmão, isso me fez não pipocar, embora eu estivesse destruída por dentro. Tive contato com uma tristeza muito estranha, fiquei impotente”, contou.
Em suma, ela também falou sobre a importância e os aprendizados que o irmão tinha e trouxe para a família. “Eu não tinha outra saída senão seguir, ou eu morria junto com ele. Marcos foi um cara que ensinou muito pra nós todos da família. Os medos existem, são intrínsecos, estão debaixo do me apete. Eu quero varrê-los para fora”, concluiu sobre o assunto.
Posteriormente, a cantora também falou sobre como o mundo está adoecido e sobre qual seria a sua missão:
“Faltam empatia, valores, as pessoas perderam essa vontade de olhar para o outro. Sobre ansiedade. Ataques coletivos, coisas muito loucas estão acontecendo. Por mais que a gente tenha melhor acesso à informação, comportamentos perigosos estão sendo sinalizados. Eu não me habituo, não naturalizo. É muito angustiante. Sigo na minha missão de levar alegria às pessoas”, compartilhou a cantora.
Ivete Sangalo fala sobre a relação entre sexualidade e maternidade
Ainda na coletiva, a artista e empresária também falou, em suma, sobre a importância de falar e ajudar seu filho a compreender a sexualidade. Segundo ela, a puberdade está lá e não tem para onde fugir.
“O que dizem ser um papo aberto sobre sexo, pra mim é necessário e fundamental. Eu tenho que ajuda-lo a compreender as coisas que ele está vivendo e vai viver, da forma mais orgânica e esclarecida possível. A puberdade está nele, eu não inventei as perguntas, os porquês. Quando você trata esse assunto como algo genuíno e natural, tira da criança muitos riscos que são jogados para debaixo do tapete. E segurança só vem com informação. No dia em que a sexualidade deixar de ser um tabu, a vida de nossas crianças será bem mais livre e melhor”, falou em conclusão.
