Sonia Abrão, apresentadora do programa A Tarde é Sua, da RedeTV!, resolveu abrir o jogo sobre um momento marcante de sua carreira. Dessa forma, a comunicadora falou da polêmica envolvendo o caso da menina Eloá.
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Na ocasião, Sonia entrevistou a menina três dias antes de sua morte após ser feita de refém. Desse modo, em entrevista para a revista Quem, Sonia, bastante criticada na época, comentou a situação e não demonstrou arrependimento.
“Sem dúvida foi o momento mais dramático da minha carreira! Fui a única pessoa com quem ela falou, ainda no cativeiro, três dias antes de ser morta. Fiquei muito tensa e emocionada. Faria tudo de novo”, garantiu a apresentadora da RedeTV!.
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Apesar disso, a comunicadora afirma que não tem medo de pedir desculpas quando acredita que está errada. No entanto, para ela, no caso Eloá, não houve nenhum equívoco e por isso ela não se vê obrigada a pedir desculpas. “Não tenho problema nenhum em me desculpar. Isto tanto na vida pessoal, quanto profissional. E faço de coração, nada a ver com o medo de ser cancelada, como acontece com muitos por aí”, disse ela.
Sonia Abrão cancelada? Apresentadora abre o jogo sobre o rótulo
“É comum acontecer com pessoas públicas, principalmente após o surgimento das redes sociais. Comigo não rolou, mas sou muito bem monitorada”, disse a contratada da RedeTV!.
Desse modo, para quem não sabe, em 2008, Lindemberg invadiu a casa da ex-namorada, Eloa, que estudava com a amiga, Nayara Rodrigues da Silva. Na época, o sujeito fez as duas de refém e manteve em cativeiro por um dia. Em seguida, ele soltou Nayara, que retornou ao apartamento por orientação da polícia para ajudar nas negociações.
A TV aberta cobriu quase todo o sequestro. Ao todo, foram 5 dias de negociações até o desfecho que resultou na morte da jovem. Nayara levou um tiro no rosto e saiu caminhando. Já Eloá acabou sendo atingida na cabeça e na virilha e não resistiu aos ferimentos. Desse modo, a vítima até recebeu os cuidados médicos no hospital, mas acabou falecendo.
Lindemberg, por sua vez, parou na prisão, sendo condenado a 98 anos de prisão. Em 2013, o Tribunal de Justiça de São Paulo reduziu a pena para 39 anos, por fim.
