Datena se revolta, desce o pau no governo e faz dura cobrança no ar

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Governo recebe críticas de Datena ao vivo na Band. (Foto: Reprodução)

Datena abre o jogo e critica Bolsonaro, novamente, sobre os cuidados do governo com relação à pandemia

O jornalista e apresentador José Luiz Datena sempre expõe sua opinião política em seu programa vespertino, o policialesco Brasil Urgente, que vai ao ar de segunda à sábado na Band. Contudo, ele sempre se encontra em uma espécie de corda-bamba quando o assunto é criticar o governo.

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No final do ano passado, Datena pegou o público de surpresa ao mudar de opinião. Quando o presidente Jair Bolsonaro resolveu criticar a imprensa, dizendo que o emprego não era essencial e era mentirosa, chegando a comentar em “corja”.

Na ocasião, ele disse que jamais voltaria a entrevistar ou falar com Bolsonaro novamente, já que não concordava com os posicionamentos dele. Mas, no início desse ano, o jornalista recebeu o Presidente para uma entrevista virtual, à distância, na qual ele esclareceu algumas dúvidas da imprensa.

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Datena critica governo ao vivo e abre o jogo sobre pandemia. (Foto: Reprodução)

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O problema é que mesmo com algumas fake news, Datena não questionou a autoridade e apenas “abaixou a cabeça”, o que gerou diversos comentários nas redes sociais. E nessa sexta-feira (19), ele fez de tudo para para criticar novamente o posicionamento do Presidente, pedindo vacinação em massa e criticando os posicionamentos do governo em plena pandemia.

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Dessa forma, ele não se aguentou e usou o espaço para desabafar ao vivo. “Nós demoramos demais para comprar vacinas. Por que o Ministério da Saúde não comprou antes? Não adianta anunciar 538 milhões de doses porque não tem vacina pra comprar”, ele começou.

Então, criticou, novamente, a demora para a compra de vacinas, perguntando se compensa comprar agora e, mesmo com todo esse atraso, anunciar diversas doses que ainda nem chegaram no país. “Adianta comprar agora? Por que não comprou lá atrás? Por que não comprou em novembro?”, reafirmou o jornalista.

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Mas, vale lembrar que, na semana passada, ele criticou Paulo Guedes pela demora na aprovação de um novo auxílio emergencial. “Eu não tenho nada pessoal contra o ministro Paulo Guedes, mas também não tenho nada a favor, porque eu não sou amigo dele”.

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