Adriana Araújo processa Record alegando ser vítima de injustiça
A jornalista Adriana Araújo decidiu entrar com um processo contra a Record, emissora em que trabalhou entre os anos de 2006 e 2021. Sendo assim, ela quer o reconhecimento dos seus vínculos trabalhistas. Além disso, ela está alegando que foi vítima de discriminação e injustiça.
De acordo com informações do site Notícias da TV, ainda não se sabe qual o valor que ela irá receber, já que depende dos pontos aceitos pelo juiz. Entretanto, de acordo com o site, o que se sabe é que ela não pediu um valor-base no processo com quantia milionária. O caso está na 63ª Vara do Trabalho de São Paulo, e já aconteceram duas audiências entre as partes.
De acordo com o processo, a principal queixa de Adriana Araújo, é de que ela ficou de fora do processo massivo de inclusão dos funcionários da Record no regime de Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Além disso, ela alega que durante todo seu trabalho na Record, não teve vínculo empregatício. Em suma, ela sempre foi contratada como Pessoa Jurídica (PJ).
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Contudo, este modo de contratação rendeu alguns problemas a Record, que então passou a assinar carteira de seus funcionários. O intuito da emissora era de evitar novos processos trabalhistas. Porém, Adriana Araújo não teve seu contrato atualizado.
Sendo assim, a jornalista argumenta que foi discriminada na escolha, alegando inclusive que cumpriu todas as determinações da emissora, mesmo sem concordar com elas. O maior exemplo é sua saída do Jornal da Record em 2020, para assumir o Repórter Record Investigação. O motivo dessa troca veio após Adriana criticar a falta de ação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na pandemia.
Com isso, a Record se justificou alegando que a jornalista sempre teve um alto salário, sendo considerada uma das estrelas da emissora.