William Bonner quebra protocolo e choca público com comparação
Na última segunda-feira, 5 de abril, William Bonner chocou o público ao quebrar mais um protocolo da programação do Jornal Nacional. O jornalista falou sobre as vítimas fatais da Covid-19.
Após uma reportagem sobre a tragédia da Boate Kiss, que ocorreu há oito anos, na madrugada de 27 de janeiro de 2013, a boate localizada em Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, foi consumida por um incêndio, a tragédia interrompeu a vida de 242 pessoas e deixou 636 feridos, a maioria jovens, Bonner disparou: “O coronavírus, por dia, está fazendo ai mais de dez vezes isso de vítimas no Brasil”.
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Essa não é a primeira vez que o âncora do Jornal Nacional quebra o protocolo da edição, em março, William Bonner desmentiu uma informação dada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que atacou prefeitos e governadores por causa das medidas de restrição contra a Covid-19.
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William, que se ausentou recentemente do Jornal Nacional, disparou: “O presidente chamou de estado de sítio o toque de recolher, o que não é verdade. Na verdade, em casos de emergência de saúde pública, a Lei 13.979 concede às três esferas de governo o direito de adotar medidas restritivas, como isolamento, quarentena, restrição a locomoções, entre muitas outras”, esclareceu Bonner.
“É nessa lei que o governador Ibaneis Rocha e todos os demais governadores tem se baseado para decretar, por exemplo, o toque de recolher. E não o estado de sítio, como informou, erroneamente, o presidente da República”, declarou o jornalista, finalizando o assunto.