Na noite de 13 de junho, Matteus Amaral Vargas foi acusado de fraudar cotas raciais ao se declarar como preto para ingressar no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR). O caos tomou conta das redes sociais, mas o ex-BBB não fez nenhuma declaração oficial.
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Após muita repercussão, a universidade em questão confirmou para a Contigo!, na coluna de Gabriel Perline, que Matteus fraudou o sistema de cotas, dedicado a pessoas pretas e pardas com renda baixa. O sistema é destinado à inclusão social no ensino superior. “Em 2014, o estudante Matteus Amaral Vargas ingressou no curso de bacharelado em Engenharia Agrícola oferecido em conjunto com a Unipampa. A inscrição dele foi feita nas vagas destinadas a candidatos pretos/pardos. Essas informações constam no Edital nº 046/2014, que é público e traz o resultado da seleção desse curso naquele ano. Esse curso, oferecido em conjunto com a Unipampa, não é mais ofertado pelo IFFar desde 2021. O Matteus Amaral Vargas também não é mais estudante do IFFar.”
Segundo a faculdade, na época, a única exigência era uma declaração do próprio aluno, escrita à mão, em que ele declarava sua etnia. Além disso, a universidade afirma que não houve sistema de checagem, e que ninguém denunciou Matteus naquela época para que o caso fosse investigado.
O único pronunciamento veio de um familiar de Matteus, em um vídeo postado nas redes sociais, onde uma voz feminina afirma que “não daria em nada”. “Já soube que isso aí não dá nada. É só esquecer, isso aí não vai dar nada. Se eu me declarei negra, eu sou negra”, disse a familiar.
A acusação levanta questões sobre a eficácia dos sistemas de verificação para cotas raciais e destaca a necessidade de mecanismos mais rigorosos para prevenir fraudes em programas de inclusão social. O silêncio de Matteus sobre o assunto só intensifica a polêmica e deixa os fãs e seguidores aguardando uma declaração oficial.
