Monark, do Flow, causa polêmica ao defender partido Nazista ao vivo: “Um imbecil”

O apresentador do Flow, Monark (Foto: Reprodução)
O apresentador do Flow, Monark (Foto: Reprodução)

O apresentador do podcast Flow, Mornak, acaba de causar mais uma polêmica para o programa. Em suma, ele defendeu a existência de um partido nazista no Brasil.

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A declaração de Monark aconteceu enquanto o Flow entrevistava os deputados federais Kim Kataguiri (Podemos) e Tabata Amaral (PSB). “A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião […] Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei”, disparou ele.

Além disso, vale relembrar que no Brasil, de acordo com o o artigo 1º da Lei 7.716/89, é proibido fazer qualquer divulgação sobre o nazismo.

Entretanto, Tabáta rebateu o apresentador do Flow, Monark. Desse modo, a deputada afirmou que o nazismo coloca a população judaica em risco. “Liberdade de expressão termina onde a sua expressão coloca em risco coloca a vida do outro. O nazismo é contra a população judaica e isso coloca uma população inteira em risco”.

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“As pessoas não têm o direito de ser idiotas?”, questionou Monark, que perguntou à deputada como o nazismo coloca os judeus em risco. “De que forma [isso acontece]? Quando [o nazismo] é uma minoria, não põe. Mas era [um risco] quando era uma maioria”, emendou.

Monark, no caso, acabou desconsiderando o Holocausto na 2ª Guerra Mundial, que matou milhões de judeus pelo nazismo.

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“A comunidade judaica até hoje tem que se preocupar com sua segurança porque recebe ameaça. O antissemitismo é uma coisa que tem ser combatida todos os dias”, pontuou Tabata Amaral.

Deputado discute com Monark

O apresentador do Flow, Monark (Foto: Reprodução)
O apresentador do Flow, Monark (Foto: Reprodução)

Sendo assim, Kim Kataguiri, o entrevistado de Monark, aproveitou para relembrar a fala de um membro partidário do PCO. Em suma, ele alegou que os partidos com bandeiras ideológicas comunistas também não deveriam existir.

“Quando o Rui Costa, do PCO, fala em fuzilar burguês, por exemplo, aquilo está contemplado pela liberdade de expressão. Pelo menos no entendimento de hoje”, disparou ele, que completou: “E isso entra em contradição com violação de Direitos Humanos. Então, por essa definição, o partido comunista não deveria existir”.
Na web, muitas pessoas caíram matando em cima de Monakr. “É um imbecil”, disse um. “Completamente burro e arrogante”, afirmou outro.