José de Abreu relembrou dia em que conheceu Maradona
O astro Maradona faleceu após sofrer uma parada cardiorrespiratória nesta quarta-feira (25), na Argentina. José Abreu relembrou, em seu perfil no Twiter, do dia em que conheceu o jogador, durante o carnaval do Rio de Janeiro. O artista escolheu mencionar a dependência química do argentino.
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“Conheci Maradona no carnaval, Camarote da Brahma, no sambódromo. Ficou num chiqueirinho na área VIP, acho que foi o primeiro a ganhar tal honra. Rosto deformado, gordo e bravo, muito bravo. Obviamente cheiradaço, branco como cera, suava em bicas. Era o que menos se divertia. RIP”, disse na rede social.
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No entanto, alguns seguidores de José não aprovaram a homenagem e deixaram críticas, que foram rebatidas pelo ator.
“Maradona deixa um legado que vai além do esporte. Muito contribuiu para defesa da Democracia Latino Americana, trata-se de um legado político. Não o resuma aos vícios, dependência química não é engraçada. Quando não se tem algo decente para falar, o silêncio é mais poético”, escreveu uma internauta.
“É sério que é isso que você quer escrever sobre ele?”, questionou outra seguidora, que foi respondida pelo ator. “Sim, foi minha experiência de vida com ele”, escreveu José de Abreu.
E continuou: “Respeito muito mais a memória de Maradona contando a verdade que só vir aqui incensá-lo. Ele foi vítima, não algoz. No Brasil viciado é bandido. No mundo real é vitima”, disse.
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O ator escreveu ainda que está na rede social para confundir, não para esclarecer. “Pensem, apenas pensem. E vocês, jovens “inteligentes” quo odeiam velhos, aceitem o conselho de Nelson Rodrigues: “envelheçam”. Já que a outra opção é a morte”, criticou o artista.
Por fim, ele concluiu: “Pronto. Todo mundo pensando e discutindo Maradona. Obrigado. É assim que a humanidade caminha”.