Jornal Nacional quebra protocolo na Globo e deixa público desesperado com notícia

Jornal Nacional quebra tradição em razão da Covid-19 (Foto: Reprodução)
Jornal Nacional quebra tradição em razão da Covid-19 (Foto: Reprodução)
Jornal Nacional quebra tradição em razão da Covid-19 (Foto: Reprodução)

Jornal Nacional quebra tradição na Globo e público se desespera

Jornal Nacional possui uma marca principal desde sua estreia em 1969, é o “boa noite” dos âncoras abrindo e encerrando o telejornal, seguido da trilha sonora musical com os créditos. No entanto, com o avanço da pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus e que já levou mais de 345 mil vidas, essa tradição, infelizmente, teve que ser quebrada.

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Entre 8 de março e 8 de abril, foram ao ar 28 edições do Jornal Nacional. Sendo que dezesseis delas acabaram o tradicional “boa noite” de seus titulares. A Globo afirma que essa medida é uma forma de demonstrar respeito ao isolamento social, aos profissionais de saúde e “às milhares de famílias enlutadas durante a pandemia”.

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A primeira vez que o telejornal terminou dessa forma por causa das mortes por Covid-19 foi em 9 de maio, um sábado, quando Flávio Fachel e Mônica Teixeira comandaram a edição que noticiou a marca dos primeiros 10 mil mortos pela doença no Brasil. Desde então, o JN passou a encerrar assim a cada 5 mil óbitos: 15 mil, 20 mil, 25 mil e assim por diante.

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No dia 17 de março de 2021, Bonner, que já havia quebrada o protocolo, e Renata anunciaram um “marco” no Jornal Nacional. “Esse momento de homenagem foi se repetindo de tempos em tempos, você foi se habituando ao nosso cenário na escuridão, à imagem triste de um pedaço cinzento da bandeira brasileira com o número de vidas perdidas”, falou o âncora e editor-chefe do telejornal da Globo.

“Isso vai acontecer hoje mais uma vez, mas o marco dessa quarta-feira [17 de março] é diferente. É a primeira vez que o Jornal Nacional termina assim em duas edições seguidas. Ontem [16/3], o Brasil superou a marca de 280 mil vítimas. Em 24 horas, o país ultrapassou o marco simbólico das 285 mil mortes”, lamentou Renata Vasconcellos.

William Bonner, titular do Jornal Nacional da Globo (Foto: Reprodução)
William Bonner, titular do Jornal Nacional da Globo (Foto: Reprodução)

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“É um novo patamar dessa tragédia e um motivo a mais para que todas as autoridades e todos os cidadãos brasileiros façam todo o possível, urgentemente, para frear essa escalada em respeito às famílias de tantos mortos. Em respeito à vida de todos”, encerrou Bonner, editor-chefe do Jornal Nacional.

O silêncio no encerramento do Jornal Nacional já era adotado em datas de coberturas de grandes tragédias ou para prestar homenagem póstuma para personalidades. Contudo, a pandemia de Covid-19 acabou transformando os telejornais, não só o da Globo, no retrato de uma tragédia diária.

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O número de vidas perdidas tem se multiplicado diariamente. Para se ter uma noção, em 10 de março, o Jornal Nacional terminou sem o “boa noite” para marcar o número de 270 mil vidas perdidas pela doença. Naquela ocasião, o Brasil havia registrado mais de 2 mil óbitos pela Covid-19 em 24 horas pela primeira vez. Na última terça (6), o país passou a ter mais de 4 mil mortes diariamente. Nos últimos 15 dias, dez edições do Jornal Nacional terminaram em silêncio. Nesta semana, três dias consecutivos não tiveram o “boa noite”.

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Autor: Bruno Falcão

Me chamo Bruno Falcão, sou residente da cidade de Maceió, capital do estado de Alagoas. Estou me formando em Direito na Universidade Tiradentes. Escrevo no portal Gerou Buzz desde a criação e cubro o mundo dos famosos há um bom tempo como hobby.

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