Irmã de Paulo Gustavo não se segurou e detonou Jair Bolsonaro em público
Juliana Amaral, irmã do humorista Paulo Gustavo, que morreu vítima da Covid-19 há um mês e não se segurou ao falar sobre Jair Bolsonaro (Sem Partido).
Isso porque, a irmã do humorista não se segurou ao ficar sabendo que o atual presidente da República fez uma publicação em rede social onde prestou condolências pela morte de Paulo Gustavo.
Então, mostrando sua repulsa com o governo do político, Juliana Amaral detonou Jair Bolsonaro e o acusou de ser o responsável pela morte de quase 500 mil brasileiros vítimas da Covid-19, incluindo o seu irmão.
Após a morte de Paulo Gustavo, Juliana Amaral fez uma tatuagem em homenagem ao irmão com uma frase dita por ele. “Rir é um ato de resistência”.
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Além disso, ela provocou Jair Bolsonaro com uma mensagem ao compartilhar a homenagem que fez para o seu irmão.
“Sr. presidente, me disseram algo sobre o senhor ter postado condolências à minha família. Só agora tive forças de vir responder como o senhor merece, e o mínimo que eu posso lhe dizer é que, por coerência, nunca mais ponha na sua boca o nome do meu irmão”, iniciou Juliana.
“Essa boca que disse não à vacina e condenou tantos à morte, essa mesma boca que debochou imitando pessoas com falta de ar, pessoas que viveram o horror que meu irmão viveu, não pode ser usada para pronunciar o nome dele nem lamentar a morte de todos os vitimados pela Covid”, continuou ela.
Isso porque, durante a CPI da Covid, foi revelado que o governo rejeitou milhões de doses da vacina. Essa compra poderia ter salvo a vida de muitas pessoas.
Ainda sobre a matéria:
“Também espero que o senhor não despeje sobre minha família os seus mais sinceros sentimentos, pois eu não os aceito. Não sei que sentimentos tem um homem que deixa um país inteiro entregue à morte. Guarde pra você seus sentimentos e não nos obrigue a lidar com eles. Seus votos de pesar também peço que deposite em sua própria consciência, pois é sobre o seu governo que pesa a pior gestão desta pandemia mundial”, continuou a irmã de Paulo Gustavo.
Então, por fim, ela comentou: “Espero que o senhor saiba que meu irmão e você não tinham nada em comum. Vocês trafegam em vias opostas. Enquanto ele ia na estrada da vida, do afeto, da generosidade e empatia, o senhor vem pelas trevas, trazendo escuridão e morte. O Brasil que o senhor comanda carrega nas costas [tem] quase 500 mil filhos mortos, e dentre eles o meu irmão”.
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