Ex-mulher de chefão da Globo é envolvida em escândalo e acusada de crime

João Roberto Marinho, vice-presidente do Conselho de Administração do Grupo Globo (Foto: Reprodução/Globo e Divulgação)
João Roberto Marinho, vice-presidente do Conselho de Administração do Grupo Globo (Foto: Reprodução/Globo e Divulgação)

Mônica Marinho, ex-mulher de todo-poderoso da Globo, é acusada de usar empregada como laranja em empresa

Ex-mulher de João Roberto Marinho, chefão da Globo, Mônica Marinho está sendo processada na Justiça por uma ex-empregada. A mãe dos filhos do todo-poderoso da emissora carioca é acusada de usar ilegalmente o nome de uma ex-funcionária como laranja no quadro de sócios de empresas que cometeram sonegação fiscal.

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Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, uma mulher chamada Maria Tânia diz ter sido contratada como arrumadeira por Mônica entre junho de 1998 e abril de 2000. O período foi logo depois do fim do casamento com o filho de Roberto Marinho.

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EX-MULHER DE CHEFÃO DA GLOBO NA MIRA DA JUSTIÇA

No processo, a defesa de Tânia alega que ela foi impedida de refazer o recadastramento do CPF em 2001 e, ao ir à Receita Federal para ver qual era o problema, fez uma descoberta: o nome dela aparecia como sócia em empresas acusadas de sonegação fiscal.

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Tânia, no entanto, garante que jamais abriu uma empresa em seu nome. Depois de uma pesquisa no Registro Civil de Pessoa Jurídica, a mulher descobriu que era sócia majoritária das empresas e que foi incluída pela ex-mulher do herdeiro da Globo sem saber de nada.

OS DETALHES DO CASO

Os advogados da ex-empregada afirmam ainda que durante o tempo em que trabalho na casa de Mônica Marinho, Tânia foi obrigada a assinar papéis em branco e disponibilizar cópias de seus documentos pessoais diante de ameaças de demissão caso não obedecesse.

Mônica Marinho, ex-mulher do manda-chuva da Globo (Foto: Divulgação)
Mônica Marinho, ex-mulher do manda-chuva da Globo (Foto: Divulgação)

A ex-funcionária moveu uma ação na Justiça ainda em 2002, nas quais Mônica foi condenada a pagar R$ 15 mil como indenização por danos morais e ainda a anulação das cessões das cotas sociais pertinentes às empresas.

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Mas após anos, Maria Tânia foi surpreendida novamente. Em quatro novas ações abertas neste ano, ela garante que seu nome segue no quadro de sócios da empresa da ex-mulher do todo-poderoso da Globo. Com isso, a mulher está impedida de ter uma vida bancária ou até mesmo se inscrever em programas sociais do governo.

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