Um ano após a morte de Gugu, família lança campanha #GuguVive e lamenta a falta do apresentador
Um ano após a morte de Gugu Liberato, a família do apresentador lançou uma campanha de doação de órgãos, desejo do artista. A iniciativa #GuguVive, visa incentivar à doação de órgãos e assim diminuir a fila de transplantes e ajudar a salvar vidas.
O apresentador faleceu no dia 20 de novembro do ano passado, após sofrer um acidente em sua casa na Flórida, nos Estados Unidos. No entanto, tornou pública sua vontade de doar partes de seu corpo quando morresse. A família acatou o realizou o desejo do pai.
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“O que realmente nos deu força foi o fato de que sabíamos que era um desejo do meu pai. Ele havia dito para nós quanto estava vivo, e o fato de sabermos que ele está salvando mais de 50 vidas foi o que aqueceu nossos corações. O sofrimento ainda existe, mas diminui”, conta João Augusto Liberato, de 19 anos, filho mais velho de Gugu e Rose Miriam Di Matteo.
“Para todos nós, a morte do nosso pai foi muito dolorosa, mas essa campanha criou uma alegria dentro da gente. Acho que meu pai está muito alegre lá em cima, sabendo que estamos fazendo parte dessa campanha, algo que ele sempre quis, doar órgãos”, confessou Marina, gêmea de Sofia, de 16 anos. Todos os filhos de Gugu também expressaram o desejo de se tornarem doadores.
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Durante a apresentação da campanha para os jornalistas, que aconteceu em um teatro na avenida Paulista (SP), a mãe de Gugu, Maria do Céu, disse ter sido contrária à doação dos órgãos do filho por desconhecer o desejo do filho.
“Quando pediram para doar os órgãos, eu não queria dar. Não sei, não achava bom. Achava que iam tirar pedaços da pessoa e ela ficaria toda deformada. Depois, eu aceitei. Acho que fiz muito bem em doar, senão eu estaria muito arrependida hoje. Eu estava triste, e agora estou feliz por eu ter aceitado doar os órgãos dele, porque era o que ele queria”, disse a mãe do Gugu, visivelmente emocionada.
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Maria do Céu quer, inclusive, conhecer quem recebeu os órgãos de Gugu. O desejo da família era de que pelo menos um beneficiado fosse brasileiro, mas a logística de transporte impossibilitou a concretização da vontade. Todos os pacientes moram nos Estados Unidos.
“A coisa que eu mais gostaria de fazer é encontrar essa pessoa, porque eu acho que, vendo essa pessoa, eu veria o meu filho. Vamos fazer tudo para achar esta pessoa. Se ele estivesse aqui, ele estaria muito feliz. Ele deve estar muito feliz onde estiver”, disse a idosa.
