Bolsonaro comete péssimo planejamento e corta gastos da maior emissora do país, a Globo
O Presidente Jair Bolsonaro já se mostrou, desde o início de sua campanha, ainda em 2018, contra a Rede Globo. Alegando posicionamentos ‘de esquerda’ por parte do canal, e um jornalismo completamente tendencioso, o Presidente já avisou que dificultaria a vida do canal.
Ameaçando, em um primeiro momento cortar a concessão da emissora, isto é, bloqueando seu sinal, a Globo ficou pianinho esperando as atitudes do político. Contudo, ele realmente tomou uma atitude um pouco drástica, mas nada que a emissora não consiga correr atrás depois.
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Líder no IBOPE nacional, a Rede Globo concentra os principais anunciantes do país, bem como é o mercado de maior interesse publicitário. O BBB21, por exemplo, já reuniu mais de 8 patrocinadores principais e, pelo menos 500 mil em lucros. Contudo, Bolsonaro não se importa se é a maior emissora do país em alcance e visibilidade, e resolveu cortar os investimentos publicitários no canal.
A SECOM, Secretaria Especial de Comunicação Social, é uma empresa governamental que tem como objetivo destinar verbas públicas para liberação e aprovação de verbas de contratos publicitários firmados pelo Governo Federal. Com o SBT, o Governo gastou em publicidade governamental cerca de R$ 9.344.130,21, apenas no ano passado.
Já com a Record, emissora evangélica, as coisas ficam ainda piores, já que ele destinou cerca de R$ 13.157.390,72. A Rede Globo, por sua vez, recebeu apenas cerca 1.055.622,75 de reais. O que não faz sentido nenhum do ponto de visto do mercado publicitário.
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Não se investe menos dinheiro naquele que tem menos capacidade de gerar retorno.
Ainda sobre a matéria
Na audiência média-dia, no PNT, as audiências marcadas pelo IBOPE seguem provando que a Rede Globo é a única que ultrapassa os dois dígitos na média, já que alcança cerca de 15 pontos de média-dia. Já as outras, sequer passam de 6 pontos de média, precisando competir entre si o segundo lugar do ibope.
