A apresentadora Angélica, esposa de Luciano Huck, abriu o jogo e expôs um abuso sexual que sofreu na adolescência. Em resumo, na ocasião, a loira estava em Paris, trabalhando na divulgação de seu single, Vou de Táxi. No entanto, durante algumas fotos, alguns estrangeiros a cercaram e começaram a passar a mão nela. “Eu não fiz nada. Fiquei petrificada”, desabafou a apresentadora.
Desse modo, em um desabafo sincero, Angélica falou tudo à Luciana Temer, diretora do Instituto Liberta, em uma entrevista do portal Mina Bem-Estar. Sendo assim, o assunto veio à tona após a advogada revelar o que sofreu.
“A gente tem visto muita gente revelar as suas histórias de abuso muitos anos depois. Como a maioria das mulheres, eu também… Vou contar uma história aqui… Foi uma violência que eu sofri, não foi um abuso. Mas foi uma violência sexual, uma violência contra a minha pessoa. Eu nunca tinha falado”, começou ela.
Dessa maneira, a apresentadora Angélica seguiu falando e expondo todos os detalhes do que aconteceu. “Inclusive, eu tava fazendo fotos, tava lançando o Vou de Táxi na época, tinha 15, 16 anos. Eu tava em Paris fazendo foto, porque Vou de Táxi é uma versão de uma música francesa. Ia participar de um festival lá. E tava na rua com 15 anos fazendo foto, vieram uns franceses [perguntaram] ‘quem é?’, aí falavam ‘ah é apresentadora brasileira’. ‘Ah é brasileira…’. Um grupo de jovens, meninos passando, turistas”, continuou.
“Aí o fotografo falou ‘fica ali do lado para fazer foto’. Eu tava atrás de um táxi amarelo, vieram aqueles meninos todos e, quando o fotógrafo falou que ‘é brasileira, uma cantora no Brasil’, eles foram ficando perto de mim, se se aproximando e se esfregando em mim”, expôs a loira.
Angélica conta detalhes
Por fim, Angélica, esposa de Luciano Huck, revelou que não fez nada, não teve reação, apenas ficou paralisada.
“Eu lembro que eu tava fazendo a foto, e você fica meio sem reação. Um dos meninos ficou passando a mão na minha bunda. Passando a mão em mim inteira. Eu atrás de um táxi, ninguém tava vendo. E eu não fiz nada. Fiquei petrificada.”
Em suma, por estar em outro país, ela ficou ainda mais sem reação. “Eu estava num outro país, eles falando entre eles uma língua que não conseguia entender. Com 15 anos. É um assunto que a gente não fala. Eu tava sendo ali violentado por dois, três meninos que ficaram passando a mão em mim. Ninguém viu, eu sabia e eu não tive reação nenhuma, não fiz nada”, desabafou Angélica.
