Andréa Beltrão, aos 58 anos, abre o jogo sobre intimidade e escancara: “Tenho medo”

A atriz da Globo, Andréa Beltrão (Foto: Reprodução)
A atriz da Globo, Andréa Beltrão (Foto: Reprodução)

A atriz da Globo Andréa Beltrão, aos 58 anos, mostrou que tem muita autoestima. Desse modo, em uma entrevista ao jornal Extra, a famosa falou sobre o processo de envelhecer.

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“Tenho medo dessa coisa dermatológica, de virar algo que não sou não me reconhecer. Me acho tão bem. Me olho no espelho e me acho tão bonita“, iniciou. Dessa maneira, ela continuou. “Não penso “nossa, estou com 58 anos”, mas, “pô, estou legal hoje, essa roupa ficou boa”. Muitas vezes, me acho mais bonita hoje”.

Além disso, Andréa Beltrão falou sobre a menopausa e os dramas que é viver isso. “É maravilhoso poder falar. Na pandemia, ficou visível a discussão dos fios brancos crescendo, não dava para pintar cabelo, essas coisas que dão uma imagem “lux luxo”. O que esperam das mulheres? É melhor não esperar nada, porque só vamos fazer o que tivermos a fim. Esse é o melhor lugar, o da liberdade, de sermos honestas com nosso desejo”.

“Lícia, uma mulher de 50 anos, aproveitou bem o momento para colocar esses assuntos”, contou. A artista compartilhou sua experiência quando menstruou aos 13 anos, alegando que foi uma “tragédia”. “Gostava de jogar bola, correr, andar de bicicleta. Andar com aquele “caderno” entre as pernas. Lembro de ir à praia e toda hora uma amiga falar “vai na água agora”. Aí, você transa a primeira vez e pode usar O.B. Que momento libertador! A menstruação foi marcante assim como a menopausa, igualmente dramática porque a vida muda”.

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Andréa Beltrão abre o jogo sobre sua vida

A atriz da Globo, Andréa Beltrão (Foto: Reprodução)
A atriz da Globo, Andréa Beltrão (Foto: Reprodução)

Por fim, Andréa Beltrão seguiu falando que sentiu saudades de menstruar. “Senti saudade da menstruação. Tive calores, fogacho, fiquei meio doidinha. Colágeno? Um abraço!”. A atriz revelou que entrou na menopausa aos 50 anos e não fez reposição hormonal no inicio. “Mas o torniquete foi apertando, invadindo a questão sexual, a libido. Aí, falei: “Não dá, bicho, vamos morrer inteira, transando!”.

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“Fui na médica e pronto. Mas é um momento de passagem e tem sua beleza, sabe? Tem que ser tratado como mais um momento belo da mulher. Ela menstrua, pode ter filhos, se quiser. Eu sempre quis muito. Teve uma época em que achava que não teria nenhum namorado, que era um bagulho. Pensava: se ninguém quiser ficar comigo, vou adotar um monte de filho. Mas namorei bastante”, finalizou.