William Bonner abre o jogo sobre desvio de dinheiro e superfaturamento de obras ordenadas por Pazuello
Como se sabe, no atual cenário pandêmico e de crise política no país, a CPI da Covid visa estudar possíveis decisões tomadas durante a pandemia atual do coronavírus, por parte do Governo Bolsonaro, que podem se consideradas criminosas, se assim foram julgadas. Por conta disso, William Bonner fez denúncia ao vivo.
Durante vídeos exibidos a respeito da CPI do Covid, buscando encontrar evidências contra o Governo atual, que não vem seguindo as recomendações da OMS no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus. Mudando de Ministro da Saúde por cerca de três vezes, o Governo Bolsonaro mostra uma incerteza no trato da doença.
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Durante matéria do Jornal Nacional, então, o programa comandado por William Bonner, que apareceu de barba, abriu o jogo sobre a corrida por Cloroquina. A Hidroxicloroquina, usada no tratamento de doenças como a Malária e o Lúpus, não deve ser utilizada no combate à Covid-19, como recomendado pela própria Organização Mundial da Saúde.
Mas, durante o Jornal Nacional dessa terça-feira (18), Eduardo Pazuello teria desviado recursos do Ministério da Saúde. Aparentemente, Pazuello teria autorizado investimento de recursos públicos em um galpão para guardar arquivos, no ano passado.
Vale lembrar que o General, ainda, teria permitido Militares na superintendência no Ministério do Rio, ao nomear dois deles no cargo máximo, mesmo sem experiência. Divério, o militar contratado por Pazuello, teria autorizado, com um intervalo de dois dias, duas contratações no valor de 30 milhões de reais.
Ainda sobre a matéria
Só para a reforma do galpão, mais de nove milhões. O superfaturamento é uma possibilidade, inclusive. A empresa contratada já é conhecida por dar golpes. A CEFA-3 estava proibida de fechar acordos com o governo até 2022, embora os sócios da empresa já tenham aberto uma nova empresa para fazerem o mesmo ato.
Mesmo assim, o processo de reforma dos galpões é mantido em sigilo no site público do Ministério da Saúde. Procurando os contratos, o Jornal Nacional encontrou mais indícios de fraude em uma outra obra. Custando quase 19 milhões o Coronel Divério autorizou uma reforma completa, urgente e sem licitação na sede do Ministério da Saúde do Rio.
Os indícios de fraude não são difíceis de perceber. O texto detalha iluminação de LED automática por 1 millhão de reais, e poltronas a 2800 reais cada uma. Uma das empresas contratadas para as reformas estão em um local dominado pela milícia. Vale lembra que, mesmo depois disso, os contratos foram anulados e nada foi aceito.
