William Bonner é responsável por ancorar o Jornal Nacional, principal noticiário do país. Dessa forma, o apresentador comanda o telejornal de maior audiência do Brasil.
Nesta última quarta-feira, 19 de abril, o profissional chamou a atenção ao anunciar uma triste morte. Ao vivo no JN, Bonner informou sobre a perda de Boris Fausto, um dos principais cientistas políticos do país.
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Desse modo, em forma de homenagem ao intelectual, o jornal mostrou uma recente entrevista que Boris deu para o Conversa com Bial, no ano de 2019. Além disso, a reportagem exibiu o início da carreira dele, quando se formou em Direito pela Universidade de São Paulo, há 70 anos. No entanto, o desconforto com a profissão o levou para a História, onde finalmente se encontrou.
“Eu não sou a favor de que jamais seria, de que se tenha uma única interpretação da história. Mas o que a gente não pode ir é contra os fatos. Os fatos são os fatos. Não podemos discutir o fato de que uma ditadura é uma ditadura, um regime democrático é um regime democrático”, disse Boris Fausto no programa Conversa com Bial em julho de 2019.
William Bonner exibe declarações sobre Boris Fausto no Jornal Nacional
No final da década de 60, durante o Regime Militar, Boris Fausto ingressou em grupos de militância esquerdista e chegou a ser preso. Lilia Schwarcz, outra antropóloga famosa do Brasil, participou da matéria do Jornal Nacional, onde falou sobre o amigo e ídolo.
“Ele tinha opiniões firmes, mas sabia escutar, sabia mudar de opinião, sabia convencer a gente sobre a sua opinião”, disse Lilia Schwarcz.
Jorge Caldeira, cientista político, também apareceu na matéria anunciada por William Bonner para falar de Boris Fausto. “Tudo era simples. Com ele, você podia falar qualquer coisa com ele, ele sabia tudo e respondia como se não soubesse nada”, disse ele no Jornal Nacional.