Bolsonaro invade o Jornal Nacional e critica medidas de isolamento social ao vivo na Globo
O Presidente Jair Bolsonaro sempre se mostrou no caminho contrário, indo contra a corrente quando o assunto foi o trato da pandemia do novo coronavírus. No entanto, desde que tudo começou, o Presidente resolveu abrir o jogo e criticar novamente as políticas de isolamento social. Sendo assim, hoje, apareceu no Jornal Nacional para falar tudo o que pensa.
Sendo o principal foco da CPI da Covid, Bolsonaro resolveu pedir um espaço em todas as emissoras de televisão para criticar ferrenhamente a medidas de isolamento social, dos quais sempre foi contra. Além de indicar um remédio não-recomendado pelo OMS no trato do novo coronavírus.
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Com o Brasil voltando a passar fome e com mais 500 mil mortos, o Presidente da República resolveu falar mal dessas medidas novamente e, no meio do horário do Jornal Nacional, fez um pronunciamento ao vivo onde abriu o jogo sobre o que verdadeiramente pensa sobre o caso.
Logo depois que o jornal acabou, ele começou seu pronunciamento dizendo que: “O Brasil é o quarto país que mais vacina no planeta”, embora ele esteja considerando números absolutos, uma vez que por 100 mil habitantes, estamos muito abaixo do esperado e atrás de potências como Estados Unidos.
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Mas, Bolsonaro continuou falando contra as medidas de isolamento. “O nosso governo não obrigou ninguém a ficar em casa.. Não fechou comércio, igreja ou escolas. E não tirou o sustento de milhões de trabalhadores informais. Sempre disse que teríamos dois problemas: O vírus e o desemprego, que deveriam ser tratados da mesma forma”, concluiu ele.
Logo depois, em um longo discurso, ele resolveu falar das medidas do auxílio emergencial e o Programa Nacional de Apoio às Micro Empresas, que teve uma nova lei permanente. Ainda assim, no final do vídeo, ele afirmou que o Brasil terminou 2020 com mais empregos que em 2019, bem como em 2021 com um crescimento da economia superior à 4%.
Vale lembrar que, nesta quarta-feira (2), Datena comparou Bolsonaro a um ditador.