
Durante reportagem sobre enchentes, equipe da Globo no Pará é feita refém por membros de igreja evangélica: “não tem autorização”
Uma repórter e sua equipe, da TV Liberal (filiada da Rede Globo no Pará) estava fazendo reportagem sobre enchentes no bairro de Curió-Utinga, em Belém, neste final de semana. A jornalista Nathália Kahwage e o cinegrafista Wanderley Prestes registraram boletim de ocorrência por cárcere privado e ameaças de morte.
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As imagens da equipe mantida refém foram exibidas no telejornal local “JL1” (Jornal Liberal – Primeira Edição). Membros da igreja ameaçam e tentam intimidar a equipe de reportagem. “Isso é cárcere privado!”, afirmou a repórter após ser impedida de sair. A repórter ainda disse que foi agredida, mas não conseguiu registrar. Depois de muita insistência, ambos saíram do local e registaram boletim de ocorrência.

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Ainda sobre a matéria
Nathália afirmou que, além de agredida, foi ameaçada: “o homem (pastor) passou a ameaçar, dizendo que se a matéria fosse ao ar doe iria matar Wanderley”. Em sua rede social, a repórter afirma que teve seu direito como profissional (e como pessoa) violado. “temos mais de cinco minutos de gravação sobre esse fato que ocorreu. Foi um ato violento ocorrido com a nossa equipe de reportagem, em que nós nos sentimos profundamente desconfortáveis, constrangidos, uma violação de direitos não só enquanto jornalista, mas enquanto pessoa, eu e o cinegrafista Wanderley Prestes.”
A TV Liberal fez uma nota de repúdio sobre o caso em suas redes sociais e afirmou: “…feriu a liberdade de expressão e de imprensa. Além de atentar contra a equipe jornalística, estas pessoas atacaram o direito da sociedade de ser livremente informada. A liberdade de imprensa e o direito à informação são básicos nas sociedades democráticas, e estão sendo desrespeitados pelo autoritarismo. Sem jornalismo, não há democracia”