Rodrigo Bocardi, após erro no BDSP, deixa a Globo e convoca substituto

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Rodrigo Bocardi, âncora do Bom Dia São Paulo e muito querido pelos telespectadores, não comandou o jornalístico nesta sexta-feira (19) e teve substituição. Sendo assim, o comando do matinal foi de Fábio Turci, que normalmente substitui Allan Severiano no SP1. Desse modo, Michelle Barros que normalmente substitui o âncora não teve sua convocação.

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O titular do BDSP não teve justificativa pela sua ausência, e deixou o comando do jornal um dia após cometer uma gafe. Dessa forma, ele noticiava a morte do vereador Denis Lucas, do Republicanos, aos 47 anos. Em seguida, iniciou: “O vereador Denis Lucas, do Podemos. Foi morto com tiros na cabeça. Dessa forma, segundo a polícia, criminosos fugiram sem roubar nada”, informou ele, convocando Nicole Fusco, que estava ao vivo diretamente da delegacia de Itapevi.

Rodrigo Bocardi no Bom DIa São Paulo (Foto: Reprodução)
Rodrigo Bocardi no Bom DIa São Paulo (Foto: Reprodução)

Rodrigo Bocardi erra e repórter o corrige ao vivo

No entanto, a repórter da líder de audiência entrou no ar e destacou o partido do vereador, que Rodrigo Bocardi havia falado de forma incorreta. “Denis Lucas, DO REPUBLICANOS, morreu aos 47 anos”, disse ela, que acrescentou: “[Morreu] voltando de um culto. Já tinha estacionado o carro, foi fechar o portão e foi baleado duas vezes na cabeça.  As investigações estão em curso, a polícia descartou latrocínio, roubo seguido de morte. Nenhum pertence foi levado, o celular dele estava no carro”, disse Nicole Fusco a Rodrigo Bocardi.

Em seguida, a repórter global deixou Rodrigo Bocardi seguir e este fez questão de se retratar pelo ocorrido. “A Nicole já corrigiu, eu falei que o vereador era do Podemos. Errei, o vereador era do Republicanos. O prefeito de Itapevi, esse sim do Podemos, fez uma publicação [sobre a morte]”, encerrou o apresentador que recentemente quebrou o protocolo da Globo.

Rodrigo Bocardi para jornal, debocha de acusação de xenofobia e manda recado: “Não pode nem respirar”

Rodrigo Bocardi, da Globo, é acusado de xenofobia e reage (Foto: Reprodução)
Rodrigo Bocardi, da Globo, é acusado de xenofobia e reage (Foto: Reprodução)

Rodrigo Bocardi para jornal e fala sobre xenofobia

Rodrigo Bocardi, titular do Bom Dia São Paulo da Globo, debochou hoje (16) de um internauta que o acusou de xenofobia. Segundo o telespectador, Bocardi foi “ríspido” ao falar com uma repórter que estava com calor em Cuiabá, no Mato Grosso. “Você vai vendo o nível. Queria sugerir que ele, na verdade, dissesse que eu estava sendo ‘arnofóbico’ agora, porque eu estou respirando.” disse o jornalista global.

Quando Ananda Apple tentou desviar o assunto dizendo que também não gostava muito do calor, Rodrigo, que recentemente acabou fazendo divulgação de uma novela da concorrência durante o seu telejornal, voltou ao seu ponto e reclamou que não pode mais dizer nada sem provocar ofensa a alguém.

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“Olha o ponto em que a gente está! Você não pode falar da temperatura que tem ar de xenofobia… então você não pode nem respirar mais, porque você está cometendo alguma delicadeza”, comentou. No ano passado, Bocardi já havia sido acusado de racismo por presumir um atleta negro entrevistado por um de seus repórteres era na verdade gandula de um clube onde estava indo jogar.

Rodrigo Bocardi, apresentador do BDSP (Foto: Reprodução)
Rodrigo Bocardi, apresentador do BDSP (Foto: Reprodução)

Ainda sobre a matéria

Ao perceber que o jovem usava uma camiseta do Clube Pinheiros, Bocardi pediu que o repórter perguntasse a ele se ia “pegar bolinha lá”. “Scheuer, o Leonel vai pegar bolinha de tênis lá no Pinheiros?”, perguntou o apresentador. O rapaz disse que era atleta do clube e jogava polo aquático. “Aí sim, eu estava achando que era um dos meus parceiros ali que me ajudam nas partidas. Manda os parabéns para ele”, falou Bocardi.

Na web, diversos internautas notaram racismo na fala do apresentador da Globo. Logo após o encerramento do jornal, o jornalista divulgou uma nota explicando que havia se confundido. “Eu pratico tênis no Clube Pinheiros. Os jogadores de tênis não usam uniformes, mas os pegadores/rebatedores, sim: uma camiseta igual a do Leonel, com quem tive o prazer de conversar hoje. […] Não frequento outras áreas do clube onde outros esportes são praticados. E não sabia que a camiseta era parecida”, afirmou Bocardi.

“Nunca escondi minha origem humilde. Comecei a vida como garoto pobre, contínuo, andando mais de duas horas de ônibus todos os dias para ir e voltar do trabalho e escola. Alguém como eu não pode ter preconceito. Eu não tenho, nunca tive, nunca terei. E condeno atitude assim todos os dias. Mas se ofendi pessoas que não conhecem esses meus argumentos e a minha história, peço desculpas”, concluiu a nota.