O comentarista da Globo, Arnaldo Jabor, morreu nesta terça-feira (15), aos 81 anos. Em suma, ele estava no hospital, internado, desde dezembro. A família do cronista o levou imediatamente ao hospital Sírio Libanês, em São Paulo, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).
Além de fazer história da Globo, Arnaldo também deixou o seu legado no cinema. Seu longa “Eu sei que vou te amar” (1986), foi indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes. Sendo assim, Fernanda Torres, conseguiu o prêmio de Melhor Atriz, por conta dessa produção.
O comentarista da Globo, Arnaldo Jabor nunca teve papas na língua para expor o que pensa. Sendo assim, no Jornal Nacional, ele fazia comentários polêmicos e ácidos sobre política, e isso sempre rendia grande repercussão.
Arnaldo, antes de se tornar um nome de sucesso dos cinemas e da Globo, já abria o coração para explanar sua paixão pela sétima arte. Além disso, ele chegou a ser técnico sonoro e assistente de direção e crítico de cinema.
Arnaldo Jabor, em 1967, produziu seu primeiro longa. Intitulado “Opinião Pública”, falava sobre como o brasileiro olha sua própria realidade.
No entanto, sua primeira produção de ficção, foi “Pindorama”, em 1970. Em suma, de acordo com o G1, o longa tinha um toque de barroquismo e de radicalismo contra o cinema clássico. No ano seguinte, foi indicado à Palma de Ouro, o maior prêmio do festival de Cannes, na França.
Arnaldo Jabor foi um verdadeiro sucesso
Sendo assim, apenas três anos depois, Arnaldo foi um fenômeno no cinema, com o filme “Toda Nudez Será Castigada”, uma adaptação da peça homônima de Nelson Rodrigues. E não para por aí! Desse modo, ele venceu o prêmio Urso de Prata no Festival de Berlim em 1973.
