Record e Universal detonam governo Bolsonaro após crise na Angola: “Omisso”

Record Bolsonaro
Record muda de postura e critica Presidente Bolsonaro ao vivo. (Foto: Reprodução)

Record e Universal abrem o jogo, criticam Bolsonaro por omissão e se mostram indignados com o Governo

Defensora ferrenha do atual governo do Presidente Bolsonaro, a Record se viu de mãos atadas depois da deportação de missionários da Igreja Universal, que está sendo processada, que foram expulsos da Angola, sem qualquer impedimento ou auxílio por parte do ministério das Relações Exteriores ou do Governo em si.

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Desde que o governo atual do Presidente se iniciou, a politização no país se tornou quase obrigatória, e Bolsonaro, que sempre foi contra a Globo, se viu defronte a Record. Em apoio a emissora, que é religiosa como ele, o Presidente até anunciou a compra da novela Os Dez Mandamentos para a Rede Brasil.

Record Bolsonaro
Jornalista da Record critica Governo Bolsonaro ao vivo. (Foto: Reprodução)

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Ainda assim, Bolsonaro não parece estar a salvo e isento de críticas por parte da emissora dos bispos que é, acima de tudo, dona da Igreja Universal. Esse vínculo religiosos ganha visibilidade quando, durante a programação, os programa religiosos tomam boa parte da comunicação e grade da emissora.

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De qualquer forma, neste sábado (15), os apresentadores do Jornal da Record não pouparam palavras para falar, abertamente sobre a deportação que brasileiros sofreram da Angola, por pura perseguição religiosa, segundo eles. E, ainda, ficam inconformados com a falta de apoio do governo na situação atual.

“O Ministério das Relações Exteriores, que deveria proteger os brasileiros em Angola, falhou na missão. E o governo brasileiro também foi omisso, e não atuou de forma ativa para evitar a deportação dos missionários”, disse Luiz Fara.

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Ainda sobre a matéria

Mas, Renato Cardoso, genro de Edir Macedo, foi entrevistado no aeroporto, quando ele abriu o jogo sobre o que sentia nessa situação atual. “O que mais nos indigna não é o que está acontecendo lá em Angola. É a ausência de autoridades brasileiras para interceder pelos pastores, pelos brasileiros em um país estrangeiro. Até quando o governo brasileiro vai ficar calado, passivo, diante desta situação?”, questionou ele ao Jornal da Record.

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