Marcos Hummel, conhecido jornalista que se destacou no cenário jornalístico da Record, encerrou discretamente a carreira na emissora. No entanto, ele decidiu dar um novo rumo à sua renúncia, resultando em uma batalha judicial.
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Marcos Hummel entrou com uma ação na Justiça, acusando a emissora de assédio moral nos últimos meses de seu contrato, pedindo indenização de 3,5 milhões de reais.
O portal Notícias da TV tem acesso exclusivo a este procedimento, que decorre desde o dia 17 do mês passado. O primeiro julgamento está marcado para 6 de junho, na próxima semana. Dessa forma, na ação, Hummel alega que trabalhou como pessoa jurídica (PJ) por cerca de 15 anos sem obter os devidos direitos trabalhistas. Os advogados estão pedindo licença remunerada e 13 dias de salário.
Acabou que somente em 2019 que a Record começou a inscrever trabalhadores qualificados em carteiras de trabalho, uma mudança no modelo de contratação que foi introduzido em toda a empresa.
Desse modo, as acusações mais graves de Hummel dizem respeito ao assédio moral. Ele afirma que foi retaliado por Antonio Guerreiro, atual vice-presidente da divisão de jornalismo da Record, por seu relacionamento com o ex-gerente regional Douglas Tavolaro. Sendo assim, Hummel deixou o cargo em março de 2022 como chefe do programa Câmera Record, que ocupou desde a sua criação em 2008.
Marcos Hummel narrava quadros do Domingo Espetacular
Durante seu último ano na Record College, Hummel permaneceu fora das câmeras, limitando-se a narrar alguns quadros do Domingo Espetacular. Ele esteve fora de ação de 2020 a 2022, pois pertence ao grupo de risco da COVID-19.
Desse modo, questionada pelo Notícias da TV, a Record não quis comentar questões jurídicas. Até o momento, a equipe jurídica de Marcos Hummel não respondeu aos pedidos de denúncia desde segunda-feira.