Filha de Belo tem pedido negado e MP ordena prisão; cantor se desespera

Isadora Alkimin Belo
Isadora Alkimin, filha do cantor Belo, poderá pegar até 8 anos de prisão. (Foto: Reprodução)

A filha caçula do cantor Belo, Isadora Alkimin, de 21 anos foi presa recentemente após ligação com a facção criminosa Comando Vermelho, do Rio de Janeiro

Isadora teve o pedido de liberdade provisória negado pela Justiça em audiência nesta quinta-feira (12). Para piorar este problema, o Ministério Público reclamou à conversão da prisão em flagrante da filha do cantor Belo, bem como de suas comparsas acusadas de aplicar golpes eletrônicos para a prisão preventiva.

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A jovem, que mora com a mãe na Zona Leste de São Paulo, na Vila Regente Feijó, e foi presa na quarta-feira (11) pelos policiais da Delegacia de Combate às Drogas, do estado do Rio de Janeiro (DCOD). Isadora, juntamente com 11 mulheres são acusadas de ter participação em uma organização criminosa que é especializada em golpes eletrônicos.

Mas, a polícia apreendeu 11 notebooks,  50 cartões de créditos, aparelhos de telefone, 9 máquinas de cartão e outros materiais utilizados no crime. Segundo investigações, estas mulheres estão ligadas a traficantes do Comando Vermelho, a maior facção criminosa do estado, atuante no Complexo da Maré.

Sendo assim, o cantor Belo quebrou o silêncio e resolveu falar sobre a prisão de sua filha, demonstrando surpresa com o ocorrido. Inicialmente, explicou que se surpreendeu, ficando arrasado com o acontecido. Então, Belo disse não saber nada a respeito.

“Falei com ela semana passada por telefone e ainda perguntando de tudo, inclusive da faculdade. Dei sempre todo suporte como pai, pensão, faculdade, educação e amor. Me sinto muito triste e quero ser respeitado nesse momento”, revelou o artista.

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Belo Isadora
Cantor Belo está desolado após a filha ter prisão decretada. (Foto: Reprodução)

Ainda sobre a matéria

Já é sabido que a investigação sobre a quadrilha era feita há um tempo.  De acordo com os agentes, a estimativa de lucro desta organização criminosa girava entre R$ 600 mil a R$ 1 milhão por mês.

Por fim, o crime cometido pelas jovens, incluindo a filha do artista Belo, consiste em uma falsa equipe de telemarketing, que ligava para as vítimas, de preferência mais velhos e leigos.Na ligação,elas questionavam às vítimas se haviam comprado em determinada loja.

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Sendo assim, após a negação, as criminosas ofereciam motoboys (estes, membros do Comando Vermelho), para buscar tais cartões para verificação de possível fraude. Com o cartão em mãos, elas realizavam transações bancárias fraudulentas.

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