Apresentador de jornal da Record se assume ao vivo e pede cura para o preconceito contra LGBT+
A Record se mostrou, nos últimos anos, ter seguido uma base bem mais conservadora que suas concorrentes. Seja pelo apoio governamental, seja por maior peso da igreja que comanda a emissora. Mas, em alguns momentos, os usuários do Twitter repararam algumas diferenças, já que os câmeras do Playplus, que exibe A Fazenda ao vivo, trocam de câmera se o beijo em foco não for heterossexual.
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Mas, ainda assim, a homofobia é um crime nacional. E, sendo assim, a emissora é ao menos, abertamente a favor das diferenças. E, nesta terça-feira (10), um apresentador da emissora quebrou o protocolo ao assumir que faz parte da comunidade LGBTQIA+ ao vivo. Sobre uma matéria que falava sobre pática ilegal de “cura gay”, terapia em que tenta se “reverter” a conduta homossexual, o apresentador soltou o verbo e foi sincero em suas palavras.
Matheus Ribeiro, no comando do DF Record, fez um desabafo a respeito da reportagem e não poupou palavras para massacrar a prática da chamada “cura gay”. Sobre o assunto, o apresentador namora um outro homem e assumiu o relacionamento publicamente, em seu perfil pessoal no instagram.
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Ainda sobre a matéria
O âncora disse, assim que a câmera voltou pro estúdio “Em 17 de maio de 1990, a OMS deixou de considerar o amor entre duas pessoas do mesmo sexo uma doença. 30 anos se passaram e hoje, acredite, elas até se casam. Portanto, só a sentido nós falarmos sobre cura para uma coisa: o preconceito.”
O apresentador Matheus Ribeiro mostrou sua aliança, ao terminar a frase. Mas, ele foi um importante marco de representatividade ao ser o primeiro homem assumidamente gay ao apresentar o Jornal Nacional na bancada, ano passado. Mas, depois que a RecordTV o contratou, ele pouco falava sobre sua sexualidade.
