Fábio Porchat reage à postura do Presidente Bolsonaro com relação à Pandemia e comenta: “Atrapalhar”
O humorista global Fábio Porchat é conhecido por seu humor debochado e opinião política bastante clara. Membro fundador do Porta Dos Fundos e atualmente contratado do grupo Globo, onde apresenta o “Que História É Essa, Porchat?”. Contudo, nessa quinta-feira (28), o apresentador resolveu comentar o que acha do posicionamento do Presidente Bolsonaro, que duvida da pandemia. E mesmo com diversos pedidos de impeachment, por crime de saúde pública, Bolsonaro continua lá.
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Dessa forma, em vídeo publicado em seus perfis das redes sociais, Fábio resolveu desabafar como estava sendo o posicionamento do Presidente com relação a pandemia do novo coronavírus, vírus causador da Covid-19, que já matou mais de 220 mil pessoas no Brasil. Em um primeiro momento, o Presidente foi completamente negacionista, afirmando que tudo não passava de uma gripe. Ainda assim, os seus seguidores achavam exagero chamá-lo de “genocida”.
Mas, nesta quinta-feira, o humorista Fábio Porchat afirmou que isso tem lógica, e não faz sentido descredibilizar os problemas em suas falas, que são, sim, problemáticas. Então ele exemplifica com dois ex-presidentes, e a forma que isso iria repercutir no passado, começando por Fernando Henrique Cardoso: “Pensa assim, em 1995, o FHC no auge da Aids e falasse assim: ‘Aids, vírus. Isso é bobagem. Pelo amor de Deus, gente, camisinha eu mesmo não uso”. E completa, em referência à Cloroquina.
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“O bom é transar, e antes de transar tomar um Omeprazol”. Então, exemplifica com o ex-Presidente Lul: “Imagina se o Lula, em 2007, com a Dengue falasse: ‘Esse mosquito não dá nada. Quem reclama de mosquito é porque gosta de picada”. E ele afima que, se esses discursos fossem reais, o brasileiro médio iria, no mínimo, dizer que estes políticos enlouqueceram. Mas, relembra que foram as mesmas atitudes que Bolsonaro tomou na nova pandemia do Coronavírus.
E Fábio Porchat finalizou, dizendo que a má influência do Presidente, que não usou máscaras, duvidou de vacinas, incentivou a aglomeração e, ainda, que pegou Covid, dizendo não ser nada. Dessa forma, falou que: “Se isso não é atrapalhar muito o caminho que estamos percorrendo enquanto sociedade e como nação, eu não sei mais o que ele precisa fazer para você achar que ele é um cara muito maléfico pro país”.
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