Divulgado depoimento de Adélio Bispo, homem que enfiou a faca em Bolsonaro; saiba o que ele disse

Adélio Bispo contou detalhes de seu atentado contra Bolsonaro (Foto: Reprodução)
Adélio Bispo contou detalhes de seu atentado contra Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Adélio Bispo contou detalhes de seu atentado contra Bolsonaro

O ex-garçom Adélio Bispo de Oliveira, de 42 anos, responsável por dar uma facada no presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2018, revelou detalhes de suas intenções para cometer o ato. Segundo ele, não houve razões políticas e religiosas, mas considera o presidente um impostor.

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O vídeo, feito pela Polícia Federal, foi divulgado nesta sexta-feira (27) pela revista Veja. Adélio Bispo está internado compulsoriamente por transtornos mentais e revelou que agiu por “ordem divina”. De acordo com ele, Bolsonaro, que é católico, havia se enturmado no meio evangélico somente para conseguir votos.

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“Ele é um impostor, meramente um impostor”, disse. Adélio foi julgado pela Justiça como  inimputável graças a aos problemas mentais diagnosticados. Com isso, ele está isento de pena em razão de doença que, ao tempo da ação não era capaz de entender o caráter ilícito do ato.

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Desde então, está internado no presídio federal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde afirma que sofre retaliações por ter atentado contra Bolsonaro. O local foi onde ele prestou o depoimento do vídeo.

Adélio Bispo contou detalhes de seu atentado contra Bolsonaro (Foto: Reprodução)
Adélio Bispo contou detalhes de seu atentado contra Bolsonaro (Foto: Reprodução)

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De acordo com Adélio, o ato foi planejado por ele três dias antes da visita do então candidato a presidência à cidade de Juiz de Foram, em Minas Geras. Com a  “ordem divina”, ele ainda pensou em desistir quando Bolsonaro entrou em um prédio público. Ele cogitou ainda roubar uma arma de fogo de um policial militar presente no local.

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Em seu depoimento, ele revelou que esteve  perto do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) em um  clube de tiro em Florianópolis tempos antes. Mas não havia recebido “ordem divina” para tentar algo contra o filho do presidente. “Eu não tinha pensado. Quando ele [Deus] disse, eu fiquei até surpreso”, disse.

Adélio Bispo diz ainda sobre a teoria de que a Maçonaria é mantida com recursos públicos, e que um agente do FBI o visitou em Balneário Camboriú (SC), no ano de 2016, quando ele ainda trabalhava como garçom.

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