No dia 28 de abril, o governo federal interrompeu o processo de revisão do Bolsa Família, que consistia em bloquear os beneficiários que não atendiam a todas as exigências do programa.
De acordo com o Ministério da Cidadania, a suspensão temporária do pente-fino do Bolsa Família ocorreu para que fosse realizada uma atualização no sistema de gestão do programa social, visando melhorar o atendimento aos beneficiários e aprimorar a qualidade dos serviços prestados.
Contudo, o Ministério ainda manterá a vigilância para garantir que os inscritos cumpram com os requisitos do programa, tais como: acompanhamento nutricional de crianças com até 7 anos, realização de exames pré-natal, vacinação em dia e frequência escolar mínima de 60% a 75%.
Além disso, segundo informações do G1, no mês passado, aproximadamente 1,2 milhão de beneficiários receberam um bloqueio por suspeita de fraude.
Bolsa Família vai para as famílias em situação de extrema pobreza, com renda familiar per capita de até R$ 100,00, e às famílias em situação de pobreza, com renda familiar per capita entre R$ 100,01 e R$ 200,00. Além disso, o programa beneficia famílias com mulheres gestantes, mães que amamentam ou com membros de até 21 anos incompletos e que estejam em situação regular de emancipação.
BENEFÍCIOS ADICIONAIS DO BOLSA FAMÍLIA EM 2023:
– Um valor mínimo de R$ 600 por família;
– Adicional de R$ 150 por mês para cada criança de até 6 anos;
– Um adicional de R$ 50 por mês para crianças com mais de 7 anos e jovens com menos de 18 anos;
– Um adicional de R$ 50 por mês para gestantes.
O adicional de R$ 50 para gestantes e crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos incompletos. Mas, o pagamento só sairá a partir de junho.
