O apresentador do SBT, Celso Portiolli pegou todos de surpresa ao anunciar que está com câncer na bexiga. No entanto, o jornalista afirmou que a doença foi descoberta no comecinho. Sendo assim, em breve ele começará a passar por imunoterapia.
Além disso, Celso Portiolli afirmou que já chegou a apresentar seus programas após o diagnóstico. Dessa maneira, o apresentador do SBT se mostrou extremamente esperançoso.
“Eu tive um câncer de bexiga, que foi encontrado na fase mais precoce possível, o que já é uma notícia boa, uma informação importante. Foi feito um procedimento endoscópico pra remoção desse pólipo e agora eu vou ter que fazer um tratamento dentro da bexiga, uma imunoterapia, chamada BCG. E eu estou otimista e com muita fé, porque a chance de cura é próxima de 100%, isso me deixou bastante aliviado”, detalhou Portiolli em um vídeo em seu Instagram.
“Durante o período do meu tratamento eu vou poder ter uma vida absolutamente normal. Vou continuar fazendo academia, animando meus programas de televisão. ‘Mas Celso como você vai animar programas de televisão com uma notícia dessas?’. Tá tudo ótimo, eu já sabia e fiz programas ao vivo na televisão e você nem imaginava, então é sinal de que eu estou muito tranquilo e muito otimista”, afirmou Celso Portiolli.
Saiba detalhes da doença de Celso Portiolli
Após a revelação do apresentador, o portal NaTelinha conversou com o urologista Lessandro Curcio Gonçalves, para saber mais sobre o assunto. Em suma, o especialista afirmou que esse tipo de câncer é mais comum em homens do que mulheres. Além disso, ele ressaltou que a genética também é um fator que conta.
“Após a raspagem, que é a ressecção transuretral da bexiga, se complementa o tratamento com a BCG. A BCG nada mais é do que uma vacina usada para tuberculose, só que ela induz uma reação inflamatória na bexiga e diminui a taxa de reincidência do tumor. Normalmente, a pessoa faz várias sessões, de seis a oito. Dependendo da agressividade da doença, você pode fazer por um ano ou por três anos”.
Celso Portiolli afirmou que começará seu tratamento BCG, e de acordo com o especialista, o paciente pode ficar curado, no entanto, precisa ser acompanhado.
“A taxa de reincidência depende muito do grau de agressividade do tumor, da quantidade de tumor e se tem esse câncer in situ”, pontua. Câncer in situ é o câncer não invasivo que, de acordo com Curcio, é o caso de grande parte dos casos na bexiga. “O mais comum é o uroterial, em torno de 90% dos casos. 70% desses são superficiais, ou seja, não invadem o órgão”, conta.
