Quem vê William Bonner sério, toda noite no Jornal Nacional, não imagina os bastidores caóticos que ele já enfrentou na Globo.
Um desses episódios quase beirou o surreal. Durante uma participação no videocast O Futuro Já Começou, do Fantástico, o jornalista contou um momento que definiu como “desesperador” — e o motivo foi, no mínimo, inusitado: sexo explícito na redação.
O caos começou logo após o almoço. Bonner retornava ao trabalho quando foi surpreendido por gritos vindos da redação.
Em um primeiro momento, pensou que estivesse ocorrendo um incêndio. Depois, cogitou que fosse um rato. Mas a realidade era ainda mais inesperada.
Uma das editoras do Jornal Nacional, Ângela Garambone, apontou para os monitores que exibiam a programação das concorrentes e também da própria Globo. Bonner olhou e ficou chocado.
“Vi pessoas fazendo sexo muito explícito. E eram muitas pessoas”, relatou, visivelmente ainda impactado.
Ele descreveu que ficou arrepiado e sentiu um pânico genuíno. Seu primeiro pensamento foi que a emissora estava transmitindo aquele conteúdo ao vivo, o que poderia ser desastroso:
“Na minha cabeça, pensei: ‘Tenho três filhos e vão fechar a Globo. Acabou a concessão. A Globo está transmitindo sexo às 15 horas’”, desabafou.

Enquanto alguns colegas gritavam e outros riam sem acreditar, Bonner tentou manter o controle da situação. Pediu que ligassem imediatamente para o setor de programação.
O contato foi feito com a sede da emissora em São Paulo, onde a programação estava normal — a reprise de uma novela.
Foi então que veio a explicação que acalmou os ânimos: um funcionário havia, acidentalmente, canalizado o sinal do canal adulto SexyHot para um dos monitores da redação.
O SexyHot é parte do portfólio de canais pagos do Grupo Globo, mas não tem qualquer relação com a programação aberta da emissora.
Apesar de ter sido apenas uma falha interna e localizada, o susto foi grande. Bonner lembrou que ficou profundamente desconcertado:
“Algumas coisas que estavam sendo feitas eu nem sabia que podiam ser feitas. E olha que eu já não era uma criança…”
O episódio, por mais constrangedor que pareça, virou uma história para rir (depois do trauma). Mas serve como exemplo de como até os ambientes mais controlados da televisão podem passar por situações fora de controle.
O que aconteceu naquele dia, segundo William Bonner:
- Ele voltou do almoço e ouviu gritos na redação.
- Pensou que fosse fogo ou um rato no estúdio.
- Uma editora apontou para os monitores.
- As telas mostravam uma cena de sexo explícito.
- Bonner entrou em pânico e achou que a Globo transmitia o conteúdo ao vivo.
- Ligaram para São Paulo, mas lá a programação estava normal.
- A explicação: o sinal do canal SexyHot foi redirecionado por engano.
Esse tipo de falha técnica é raro, mas não impossível. E mesmo que o sinal tenha sido exibido apenas em monitores internos, o susto mostra como pequenos erros podem virar grandes histórias nos bastidores da televisão.
No fim, tudo não passou de um erro técnico rapidamente corrigido — mas o pânico de Bonner naquela tarde virou uma lembrança inesquecível para os que estavam presentes.
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