Na última edição do SP1, deste sábado (4), na Globo, que viu seu plantão entrar às pressas, o jornalista José Roberto Burnier aproveitou os últimos momentos do telejornal para dedicar a uma notícia que repercutiu sobre o cantor Daniel.
Em resumo, o artista está completando 40 anos de carreira e recebeu uma homenagem no noticiário, com uma entrevista exclusiva do repórter Tiago Crespo.
Dessa forma, tudo aconteceu no último bloco do SP1, quando Burnier interrompeu as notícias pesadas para promover um momento de celebração com a matéria envolvendo o cantor.
“Vamos mudar de assunto, vamos relaxar um pouquinho. Certamente você já ouviu algumas das músicas dele. A voz marcante e o jeito humilde são as características do cantor que saiu de Brotas e tomou conta de muitos corações pelo Brasil a fora aí. Tô falando do Daniel. Pra celebrar 40 anos de carreira, tem show aqui na capital“, anunciou Burnier, chamando a matéria sobre a nova turnê do artista.
Em seguida, Daniel falou a respeito do assunto. “Ele[o show] trás um relato, um resumo da minha história com uma releitura diferente do arranjos. E além das canções que são envolvidas na minha carreira em quase 40 anos de história, temos também algumas referências musicais que eu gosto de cantar…Tem Zezé Di Camargo e Luciano e os grandes sucessos como ‘Eu estou apaixonado’ e ‘Eu me amarrei’“.
Daniel relembra João Paulo
Além disso, a reportagem não só enalteceu a trajetória de Daniel, como também relembrou o momento mais delicado da vida do artista. Se trata da morte do cantor João Paulo. Vale lembrar que os dois formavam uma dupla no início.
Portanto, Daniel abriu o coração e iniciou. “Quando tudo aconteceu, isso era bem claro assim. De que realmente a gente tinha tido um ponto final na história. Eu não sei como você consegue adquirir forças o suficiente apesar de ter amigos próximos, a família, fãs nos apoiando naquele momento, mas essa vontade [de continuar] parte de você“, desabafou Daniel.
Sendo assim ele completou: “Então realmente a minha vida é cantar, minha vida é essa, então não tinha que ser diferente. Eu não tinha que pensar em outras coisas. Ao mesmo tempo que eu tinha essas dúvidas na minha cabeça, eu começava a pensar: ‘O que eu vou fazer?’ Eu não via o que fazer, eu só sei fazer isso“.