Há algumas semanas, surgiu na web uma notícia de que o cantor Belo entraria para política, no partido de Jair Bolsonaro (PL). No entanto, ele voltou atrás. O famoso acabou de desistir de disputar as eleições, poucos meses antes da disputa eleitoral.
Segundo informações da coluna de Leo Dias, do Metrópoles, o artista comunicou sua equipe sobre a desistência de se candidatar ao cargo de deputado federal. Sendo assim, agora, o artista pretende abrir um bar.
Além disso, vale pontuar que Belo chegou inclusive a assinar a ficha de filiação ao PL, em abril. Mas, após muitas críticas na web, ele mudou de ideia e de acordo com o Metrópoles, ele não quer mais falar sobre isso.
Há algumas semanas, ao Leo Dias, ele abriu o jogo. “Eu já era filiado em São Paulo e nunca me candidatei. Ano passado, mudei meu título para o Rio e quis me filiar a uma legenda aqui também”.
“Como sou muito amigo do Senador Romário, quis me filiar ao partido dele, que é o mesmo do governador Claudio Castro, também meu amigo. Mas não tem nada certo se me candidatarei ou não. Por enquanto, só estou filiado”, pontuou.
Claudinho, do Soweto, fala de Belo
Claudinho de Oliveira, fundador do Soweto, cortou relações com o cantor. Em suma, ele se revoltou com o fato de Belo se filiar ao partido de Bolsonaro.
Por meio da sua rede social, Claudinho contou que recebeu vários pedidos para uma posição sobre o assunto. “Por ora só posso dizer que o povo brasileiro de origem mais humilde não pode se deixar trair pela memória, sobretudo pela ausência da memória de nossas perdas e retrocessos nos últimos anos. E o samba pode nos transportar nessa viajem e nos ajudar a compreender quem somos, de onde viemos e para onde devemos seguir com nosso ativismo pela vida”.
Por fim, ele criticou a postura de Belo. “O que eu poderia dizer? Belo, meu cumpade [sic], de lá pra cá muita coisa aconteceu, o samba nos uniu e nos separou, mas jamais nos colocou em lados distintos”, expôs.
“Afinal, somos do mesmo lugar, e vivenciamos, pelo menos até o momento de sua filiação no time de Bolsonaro, a mesma utopia de uma história de luta política e social que o próprio samba conta e reconta desde XIX”, disse.